Um escândalo está abalando as estruturas do tênis da Hungria. O caso envolve o médico da entidade, que teria falsificado testes de COVID-19 para facilitar a entrada de jogadores em eventos por países.
O caso foi revelado pelo meio de comunicação local Nepszava. Apresentando e-mails como indícios da fraude, a reportagem mostra que o médico em questão entrou em contato com representantes de uma equipe juvenil, que jogaria na Áustria, e também do time que iria à Itália para a disputa da Copa Davis.
O objetivo seria facilitar a entrada dos tenistas e da equipe nos países onde disputariam competições. Estes documentos teriam a assinatura de uma universidade local, a Semmelweis. A questão é que a própria instituição afirmou que não fez os testes citados pelo médico.
Após a revelação do caso, a Federação Húngara soltou comunicado dizendo que fará as investigações necessárias, afastando o médico de suas funções.
Se a falsificação for confirmada, o profissional pode ser considerado culpado, ficando sujeito a sanções que podem, até mesmo, chegar à prisão.