Por Marden Diller - Vice-campeão da primeira edição do torneios em 2014, o ucraniano Alexandr Dolgopolov eliminou em sua estreia o campeão da edição 2015, David Ferrer. Após a partida, Dolgo conversou com a imprensa, quando defendeu que o Rio Open deve sim seguir sendo disputado no saibro.
“Não foi uma partida fácil de estreia, vim de Buenos Aires ainda no domingo após a final, não tive tanto tempo para me recuperar. Não joguei tão bem como na final mas estou satisfeito com o resultado em geral”, comemorou Dolgopolov após a vitória sobre Ferrer.
Ainda sobre as condições, o ucraniano se disse muito satisfeito com a umidade e o clima no Rio de Janeiro, mesmo sendo tão díspares de sua terra natal.
“As condições se encaixam com você ou não, aqui eu me encaixo muito bem, me sinto muito bem aqui. Sinto conforto com a forma como a bola se comporta aqui, com a umidade, gosto muito de jogar em locais úmidos, acho que é isso”.
Dolgopolov também aproveitou o momento para defender as quadras de saibro do complexo do Rio Open, que podem estar com os dias contados diante do projeto da organização de mudar o torneio para quadras duras já em 2018.
“Não acho uma boa ideia”, comentou aos risos. “Temos giras de quadras rápidas na Europa e Estados Unidos nesta época, então acho que teríamos muitos torneios em quadra rápida ao mesmo tempo”.
“Creio que é uma boa ideia ter alguns torneios no saibro, temos alguns após Wimbledon, aqui temos essa gira de saibro que tem estado há muito tempo aqui. É claro que quem quiser jogar em quadras rápidas pode ir para os Estados Unidos ou Europa. Mas defendo a presença de torneios no saibro até mesmo por ser uma superfície que não causa tantas lesões, então é bom ter um descanso para o corpo no meio de tantos torneios em quadras que costumam causar mais lesões”, pontuou Dolgopolov, que terá pela frente o argentino Horacio Zeballos.