Federer: ‘Existem 4 fatores que me mantém longe da aposentadoria’

A aposentadoria de Roger Federer é, sem dúvida, um dos temas mais debatidos e que mais assusta muitos fãs de tênis ao redor do mundo. No entanto, o suíço conforta os apaixonados garantindo que ainda não pensa em se aposentar, por causa de quatro fatores.

“Sei que vou me aposentar mais cedo ou mais tarde, não tenho 22 anos mais. Mas sinceramente não pensei em uma data concreta. Tenho bem determinados os quatro fatores que me fazem seguir jogando”, assentiu Federer, antes de revelar quais seriam estes fatores.

“Se meu corpo e minha família seguem me permitindo competir, se o êxito persiste e se sigo sendo feliz com esse ritmo de vida de muitas viagens, seguirei competindo. Quando alguma dessas coisas falhar, será o momento de repensar tudo, mas no momento tudo está muito bem”, pontou o suíço em entrevista para o Gulfnews. “Preciso ter em mente que muitas vezes menos é mais. Ter maiores períodos de descanso me ajuda a estar competitivo e jogar em meu melhor nível”.

O suíço volta a ressaltar a importância de sua família em todo o processo, garantindo que nos momentos que tem de descanso assegura de estar com eles o máximo de tempo possível. “Com meus descansos quero garantir a felicidade em quadra e gerir a pressão da melhor forma possível. Se jogo demais, minha energia se dilui e tudo se perde pouco a pouco. Minha prioridade é, sem dúvidas, minha família e descansar bem”, disse Roger, logo após conquistar o título do Masters 1000 de Xangai. “Tenho trabalho muito duro para ter uma grande carreira, sou feliz com o que consegui e quero manter isso o máximo possível”.

Por fim, o suíço aproveitou o momento para deixar uma mensagem aos mais jovens que tentam seguir seus passos. “Estão todos indo muito bem, mas precisam de um pouco mais de tempo. É muito bonito ver estes jovens progredindo no circuito”, disse referindo-se a Alexander Zverev, Dominic Thiem, Nick Kyrgios e Denis Shapovalov. “Para ser uma lenda é necessário muito trabalho, paixão, uma boa equipe e sentir que o circuito é sua segunda casa”.