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Djokovic aponta quais os dois jogos mais estressantes de sua carreira

Quarta, 11 de dezembro 2024 às 14:38:37 AMT

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Tênis Profissional

Novak Djokovic, principal nome entre os patrocinados pela marca de material esportivo HEAD, participou do quadro: "O que está em sua cabeça?" no canal da marca e recordou de um momento especial com o ídolo Guga Kuerten e seus dois jogos mais emblemáticos.



Djokovic começa o vídeo comentando a sequência de 43 vitórias conquistadas em sequência na temporada 2011, a maior sequência conquistada por um tenista.

"Não era um objetivo. Eu estava me sentindo ótimo com meu tênis porque terminei a temporada de 2010 da melhor maneira possível ganhando o primeiro título da Copa Davis com a Sérvia e isso me deu um grande impulso de confiança", iniciou ele.

"Comecei com a vitória no Aberto da Austrália e eu estava em uma sequência. Quando você tem o vento em suas velas, às vezes você tem essa sensação de que está completamente em navegação e não há como pará-lo. E eu continuei vencendo e vencendo. E quanto mais vencia, mais confiante e confortável eu estava me sentindo na quadra", completou.

Então o sérvio foi questionado sobre te vencido os quatro Grand Slams numa mesma temporada, 2016. "Nada mal, certo? O que posso dizer? Eu sempre sonhei em ganhar Wimbledon e ser o número um do mundo. Quando eu consegui isso, pensei: 'o que vem depois? Qual é o próximo grande sonho?' e o próximo foi grande: 'vamos ganhar o máximo de Grand Slams possível'. Então eu queria completar todos os Grands Slams", iniciou Djokovic.

"Em Roland Garros eu nunca tinha vencido. Até aquele ponto, perdi várias finais e eu estava sentindo que estava me aproximando mais e mais dele. Então aconteceu em 2016. Aconteceu na frente de um dos meus ídolos de infância, o Guga, Gustavo Guga-Kuerten, que venceu Roland Garros três vezes. E então eu perguntei a ele se eu era poderia de desenhar o coração no saibro, meio que copiá-lo e ele me deu sua bênção. Então, eu fiz. Naquele momento, eu tinha todos os quatro títulos de Grand Slams seguidos. Então foi, sim, foi um momento muito único", destacou.

Djokovic então foi questionado sobre a grande final em Wimbledon 2019, em que salvou dois match-points e venceu um de seus maiores rivais, o suíço Roger Federer com uma virada em 5 sets.

"Lembro que era bem tarde da tarde. O sol estava muito baixo. Então estava difícil para a visibilidade de nós dois", recordou ele sobre o último set do duelo. "(Federer) ele quebrou meu saque e ele estava sacando, eu acho que no 8-7 no quinto set. (Aquele) Foi o primeiro ano em que eles introduziram o super tiebreak em 12-0. Foi um cenário perfeito para o torneio, obviamente para mim também. Eu não sei como foi pra ele, mas jogar o super tiebreak em 12-0 nas finais, partida muito longa...Partida em que, na qual ele foi um jogador melhor, estatisticamente. Se você olhar, ele venceu mais pontos e tinha todas as estatísticas do seu lado, mas eu simplesmente encontrei uma maneira de vencer em momentos importantes, de dar as jogadas certas na hora certa", refletiu e prosseguiu:

"Com 40-15 abaixo, sabe, eu só tentei fazê-lo jogar, fazê-lo ganhar o jogo. Ele veio para a rede e eu dei uma passada no segundo match point. Fomos para os iguais e eu usei o seu ímpeto para levar ao super tiebeak. Foi a partida mais estressante da qual eu já participei", definiu.

"Talvez outra que eu adicionaria àquela seção (a mais estressante) foi a vitória de 2012 no Australian Open contra Nadal [Partida de 5h53 com placar de  5/7 6/4 6/2 6/7(5–7) 7/5]. essas duas partidas se destacam como as duas maiores partidas das quais já participei".

Crédito: LTA

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