A Federação Internacional de Tênis (ITF) divulgou números de seu programa antidoping realizado durante toda a temporada 2016. Foram realizados quase 5 mil exames dentro e fora das competições, com média de quatro exames por atleta.
Os números da ITF apontam que 4899 testes dentro e fora de competições foram realizados. Eles estão separados em 2684 exames em homens e 2215 em mulheres. Estes dados incluem exames de urina e sangue coletados.
Apesar dos números robustos, estes exames foram realizados em apenas 1080 tenistas profissionais, o que dá uma media pouco superior a quatro exames coletado de cada um.
As colheitas foram realizadas em todo o planeta. Os atletas foram "escolhidos" através de sorteios, quando em torneios realizados ali mesmo. Todos os atletas foram testados em torneios nível ITF, ATPs, WTAs e Grand Slams.
O relatório da ITF também diz que destes atletas, 28 foram submetidos a 14 testes (urina ou sangue) no decorrer do ano. Estão entre eles nomes como Andy Murray, Novak Djokovic, Milos Raonic, Kei Nishikori, Stan Wawrinka, Dominic Thiem e Jack Sock, entre os homens. Já entre as mulheres destacam-se nesta lista: Dominika Cibulkova, Garbiñe Muguruza, Madison Keys, Lucie Safarova e Caroline Wozniacki.
Rafael Nadal, por exemplo, foi testado sete vezes durante 2016, todas elas fora de competição, ou seja, recebeu as equipes antidoping em casa ou em algum local em que estava viajando.
É importante lembrar que mesmo de férias, em viagens comerciais ou em pré-temporada os tenistas profissionais tanto de WTA quanto de ATP são obrigados a informar as autoridades do esporte onde estão. Em 2014, por exemplo, Nadal foi submetido a testes antidoping de urina no Caribe, onde passava uma semana de férias com a família. No mesmo ano, o espanhol Feliciano López foi submetido ao mesmo tipo de teste, em casa, às 7h no dia de seu aniversário.
Mesmo tendo estado fora do circuito por metade da temporada, o suíço Roger Federer foi testado seis vezes durante competição e outras sete em casa.
A campeã Olímpica Monica Puig foi submetida a sete exames em torneios e outras três vezes fora de competição.
Campeã no Australian Open e do US Open, a alemã Angelique Kerber passou por seis exames durante competição e outros sete fora delas.