Alcaraz diz estar melhor, mas não dá nada por garantido

Carlos Alcaraz, número três do mundo, vai iniciar, esta semana, sua defesa do título do Masters 1000 de Madri, na Espanha. E destaca chegar melhor após a lesão no antebraço que o tirou de Monte Carlo e Barcelona.

Em um evento realizado esta manhã na Plaza Mayor, Carlos Alcaraz e Aryna Sabalenka responderam a algumas perguntas aos meios de comunicação para dar início ao torneio de tênis mais importante do nosso país. Os atuais campeões do Mutua Madrid Open mostraram o seu melhor sorriso, embora nenhum deles esteja no seu melhor momento desportivo. No caso do espanhol, a sua presença na pista ficará em dúvida até ao último minuto, uma vez que as suas declarações recolhidas pela Europa Press continuam a mostrar o mesmo entusiasmo que a incerteza.

“Estou melhor, a verdade é que emocionalmente estou muito bem. Quando saí de Monte Carlo tentei fazer todo o possível para estar em Barcelona, ​​que foi um torneio muito legal para mim, mas não consegui. Doeu muito perder esse torneio”, diz o atual número 3 do mundo, que ainda não estreou no saibro. “Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para podermos recuperar, mas já tinha como certo que o Barcelona ia jogar e isso não aconteceu, por isso neste momento não quero dar nada como garantido”, acrescenta. o tenista de 20 anos.

“Ouso dizer que estamos no caminho certo e se tudo correr igual acredito que chegaremos lá. Claro que seria melhor para mim ter mais um dia, claro que preferiria estrear no sábado, mas estas coisas vão sempre do sorteio, por isso terei que lidar com o que tenho que lidar", reconhece o murciano.

Embora estejamos a muitos quadrados de sonhar com um duelo entre Carlos Alcaraz e Rafa Nadal, já sabemos que a imprensa adora fantasiar sobre estes duelos de filmes. Especificamente, esta partida só poderia acontecer numa final hipotética, pelo que já podem imaginar o nível de dificuldade que este desafio assume. Para o jogador do El Palmar, tudo o que tem a ver com as Ilhas Baleares torna-se uma alegria.

“Para mim sempre significará algo especial jogar com o Rafa. Das três ou quatro vezes que joguei com ele, duas foram aqui em Madrid, então para mim seria um prazer poder dividir a quadra com ele mais uma vez, mesmo sendo adversário. Nada é impossível, talvez nos enfrentemos na final, quem sabe. Isso é tênis, tudo pode acontecer, cada partida é diferente, mas como jogador e falando por mim, que afinal é meu ídolo, claro que ficaria animado em jogar contra ele", sublinha o bicampeão do Grand Slam. com um sorriso no rosto, mas conscientes de que estamos longe de produzir algo assim.

Quanto ao facto de jogar em Espanha, onde a pressão se multiplica na mesma velocidade que a euforia, Alcaraz é um dos que não tem medo das expectativas. Ele sabe o que as pessoas esperam dele, mas não tem medo de dar isso a elas, como vimos nas duas últimas temporadas na Caja Mágica. “Não me pressiono, procuro transformar essa situação em algo positivo. Me dá muita energia jogar aqui com meu povo, com minha família, com meu time, com meus amigos, para mim isso é maravilhoso. Procuro encarar isso como uma energia positiva, aquela motivação extra para jogar aqui, não encaramos como pressão”, finalizou.