Angelo Binaghi, presidente da Federação Italiana de Tênis, reafirmou o desejo de realizar o Masters 1000 e WTA Premiere de Roma para setembro ou outubro em entrevista ao jornal local Corriere della Sierra e afirmou que o tênis por um período voltará à década de 60.
"Teremos que ser todos flexíveis porque durante um ou dois anos nada será como antes. Os joadores terão que eles mesmos aggarrarem suas toalhas, as bolas e não poderão ter uma equipe grande com eles. Voltaremos aos tempos de Nicola Pietrangeli (um dos grandes nomes do tênis italiano que brilhou na década de 60) onde só existia jogador e treinador. O público se sentará em ordem e haverá máscaras e géis para todo mundo", disse Binaghi.
Sobre a mudança de datas ele destacou: "O plano A é joar Roma entre setembro e outubro, durante a nova temporada no saibro. Se não puder ser assim, o outro plano é jogar em Cagliari em novembro e em Milão em dezembro. Poderíamos dividir homens e muleres em duas cidades, Milão e Turim. Aceitaríamos jogar de portões fechados".
"Caso Londres não possa organizar este ano o ATP Finals, nós poderíamos aproveitar a oportunidade", seguiu Binaghi. O torneio já irá para Turim em 2021 e 2020 por enquanto seria a última edição do Finals.
A questão financeira também foi abordada pelo mandatário da Federação italiana: "Somos a Federação que mais se autofinancia (87%), mas somos os que mais sofremos.Suspendemos todos os contratos, desde Barazzutti até Pietrangeli, com uma mudança pressuposta de estado de uerra. Dos 60 milhões que faturamos, 37 são para contratos. Tenho 3200 empresasque não sei se poderemos abrí-las de novo e 9640 professores que não tem nenhum dinheiro no bolso. Estapandemia era algo que ninguém poderia prever".