A parceria entre Novak Djokovic e Marian Vajda levou o sérvio ao topo do tênis mundial. Após um breve período de separação, a dupla se reuniu novamente, mas dessa vez com algumas condições, que foram reveladas pelo treinador ao jornal eslovaco ‘Sport’.
De todas exigências, a mais comentada pelo público geral foi a saída do guru que vinha acompanhando o sérvio, Pepe Imaz. “Sim, pressionei para que essa parceria chegasse ao fim, ainda que não fosse minha condição número um. Essa tinha mais a ver com os aspectos pessoais de Novak. Outro requisito foi estabelecer regras e planos específicos para os meses seguintes. No torneio seguinte a Barcelona já tínhamos uma equipe completa a nossa disposição. Neste momento, exigimos que os agentes externos deixassem de ser intrusos. Não queríamos que ele tratasse o tênis como uma filosofia, mas sim como uma prática. Ele é, acima de tudo, jogador de tênis e deve saber qual é sua prioridade”.
“Não queria que Novak fosse influenciado por pessoas que não sabem o que é o tênis”, seguiu justificando suas exigências. “O tênis não pode se basear na filosofia, ainda mais sendo um esporte que consiste em um homem enfrentando outro homem. Se ele quer ser um exemplo, o caminho consiste apenas em repetições nos treinamentos, boas partidas e uma mentalidade forte. Quando ele estiver em quadra, não deve ficar pensando em Buda. Me alegra que tenhamos acertado as prioridades. Todos trabalhamos muito duro, Graças a isso, Novak começou a melhorar e após 13 semanas se trabalho chegou ao título de Wimbledon”.