A Federação Internacional de Tênis (ITF) tornou oficial todos os critérios de elegibilidade e classificação dos tenistas para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Classificação fecha após Roland Garros.
As regras principais seguem como no Rio de Janeiro, serão 86 atletas para a chave feminina, 86 para a masculina, esse número já inclui duplistas classificados, pois como em edições anteriores haverá disputa de simples e duplas feminina e masculina, além da chave de duplas mistas.
Estarão elegíveis seis tenistas por cada nação em cada uma das chaves. Sendo assim, quatro tenistas de simples e duas equipes de duplas ao máximo, por nação, tanto no feminino quanto no masculino.
A novidade, que já havia sido adiantada aqui no Tênis News, é que campeão e vice-campeão dos Jogos Pan-Americano terão vaga direta na chave das Olimpíadas desde que figurem, na época da lista de classificação, entre os 300 melhores do mundo. Os Jogos do Pacífico, da África, Europa e Ásia darão vaga direta ao campeão.
Para disputar as olimpíadas de Tóquio, o tenista terá que ter iniciado a carreira profissional a partir de 1º de janeiro de 2020 e a lista de classificação será definida após Roland Garros 2020, no ranking de 8 de junho de 2020.
Serão, como no Rio, 64 vagas diretas na chave serão obtidas 56 através dos rankings ATP e WTA e 8 por indicação das qualificações dadas pela ITF, como país sede, ranking protegido e convite.
Além do ranking e de estar entre os quatro melhores de sua nação, o atleta que desejar competir em Tóquio precisa realizar uma inscrição prévia e não ter violado a regra 43 do código anti-doping da WADA, por testar positivo em antidoping, esteja em transito julgado a punição, suspensão prévia até julgamento ou cumprindo suspensão.