Inspiração da Next Gen, rival de Fonseca em Madri demorou a engatar no circuito

O adversário de João Fonseca na segunda rodada do Masters de Madi, na Espanha, é o norte-americano Tommy Paul, 12º do ranking mundial, que faz parte da primeira geração oficial da 'Next Gen'.

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Tommy Paul, ao lado dos compatriotas Taylor Fritz e Frances Tiafoe começaram ao fim da adolescência a chamar a atenção da imprensa norte-americana. Paul foi número 3 do mundo no ranking juvenil em 2015, ano que conquistouo título de Roland Garros juvenil.

O sucesso e amizade de Paul, Fritz e Tiafoe, deu esperança à mídia norte-americana que desde Andy Roddick número 1 do mundo em 2003 buscava em qualquer tenista destacado um "futuro promissor" para multicampeão tênis americano. A procura por talentos com resultados aumentou de 2012 em diante, ano em que Roddick se aposentou do tênis.

Então, em meados de 2016 quando os três tenistas começaram a despontar com alguns resultados a mídia do país começou os chamar de os 'Next Generation' - A Próxima Geração em tradução literal  e que nas redes sociais ganhou o acrônimo Next Gen.

Necessitando de um produto de marketing forte já diante das iminentes aposentadoria de Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray, a ATP viu no termo 'Next Gen' das redes uma grande oportunidade. Foi então, que em 2017 a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) anunciou a criação do projeto 'Next Gen' que consistia em premiações de suporte a talentos até 21 anos destacados no circuito e a criação de um evento de final de ano com os oito melhores da categoria.

A ATP olhou não apenas para os americanos que despontavam, mas para alguns nomes de destaques europeus e canadense. A primeira edição no Next Gen Finals 2017 não contou com a presença dos norte-americanos já citados, mas teve nomes como Alexander Zverev, Daniil Medvedev, Andrey Rublev e Denis Shapovalov.

Altas expectativas geraram pressão

Dos três amigos americanos, Tommy Paul foi o que mais "demorou a engatar" e ele furou a barreira dos 100 melhores do mundo apenas em setembro de 2019 e não saiu mais. Seu furo ao top 50 ocorreu em junho de 2021 e sua chegada a lista dos 20 melhores do mundo  em janeiro de 2023.

Já seu primeiro título profissional veio em sua primeira final de ATP, na chave de Estocolmo, na Suécia, em 2021. Ao todo são quatro títulos em simples ATP e outras três finais.

Nome dos Estados Unidos no juvenil, quando se profissionalizou Paul também demorou a se convocado para defender seu país na Copa Davis e seu primeiro embate aconteceu apenas em 2020. Ao todo são cinco vitórias pelo país no torneio e três derrotas.