Alcaraz tenta quebrar barreira neste final de temporada

Carlos Alcaraz já demonstrou em sua curta carreira que é um jogador versátil e joga em altíssimo nível em todos os pisos. Mas ele ainda não possui títulos no profissional jogando em quadras cobertas, que concentram uma boa parcela dos torneios. Crédito: Shanghai Rolex Masters 

Embora o retrospecto do promissor espanhol seja positivo nestas condições, com 22 vitórias e 9 derrotas, ele ainda não conseguiu levantar o troféu em torneios de quadra coberta, com exceção do Next Gen Finals de 2021, quando ele ainda era uma revelação para o circuito e já surgia como grande promessa.

O Masters 1000 de Paris é uma boa chance para Alcaraz atingir este feito. Embora a chave seja dura, como em todos os torneios deste patamar, ainda é mais acessível do que a chave de Sinner por exemplo, seu maior concorrente. Cabeça de chave 2 em Paris, ele sai de bye na primeira rodada, e na segunda fase aguarda o vencedor de Nicolas Jarry, do chile, e um tenista vindo do qualificatório. Os adversários mais prováveis nas quartas de finais seriam Casper Ruud, da Noruéga, ou o americano Tommy Paul. Nas semifinais o adversário mais bem rankeado seria o russo Daniil Medvedev, cabeça 4.

Recentemente, 'Carlitos' fez ótimas atuações na Copa Davis e na Laver Cup, também em quadras duras cobertas. A ausência de Novak Djokovic em Paris também é um ponto positivo para o espanhol, visto que o sérvio recordista de títulos de Grand Slam também é um especialista nessas condições.

Além de Paris, Alacaraz está garantido no ATP Finals, em Turim, que reúne os oito melhores tenistas da temporada e também é disputado em quadras duras cobertas.