Dimitrov abre o coração sobre saúde mental no tênis

O búlgaro Grigor Dimitrov, atual 9º colocado no ranking da ATP e ex-top 3, falou sobre a importância da saúde mensal no tênis, em entrevista a Tennis.com em Viena, na Áustria, onde disputa o tradicional ATP 500 local. Crédito: Erste Bank Open

"Em geral, esse tema não é abordado o suficiente. Cabe aos jogadores e a todos ao redor abordar isso, ou não. Estou apenas falando do meu coração."

Em grande fase no circuito, o três vezes semifinalista de Grand Slams reitera a importância de uma união da comunidade tenística para dar mais apoio e suporte aos problemas da saúde mental e seus reflexos no esporte: “Somos um esporte muito individual, mas precisamos nos unir quando se trata de saúde e saúde mental. Não deve haver nenhuma classificação, ou julgamento.”

Grigor ainda lembra de experiências próprias sobre o assunto: “Tempo sozinho é importante para reconhecer isso, mas completamente sozinho, por outro lado, pode ser perturbador. Tento reconhecer as coisas primeiro e depois tentar lidar com elas com qualquer pessoa com quem me sinta próximo e conectado. É isso que sempre me ajudou a passar por certos momentos na minha vida.”

Tenistas do mais alto escalão, como Andrey Rublev, Matteo Berretini, Nick Kyrgios e Naomi Osaka, revelaram nos últimos anos estarem passando por depressão ou problemas contínuos de saúde mental. Todos já estão em um momento melhor e mais sadio nos dias atuais.

Dimitrov tenta vaga nas quartas de final em Viena nesta quinta, contra o top 30,  Tomas Machac, da Repúbica Checa. Ele continua na briga pelas últimas vagas no ATP Finals, que acontece em Turim e reúne os oito melhores da temporada.