Ex-top 3 do mundo e atual capitão da Argentina na Copa Davis, Guillermo Coria concedeu entrevista ao CLAY e lembrou de seu caso de doping no ano em que ganhou seu primeiro ATP.
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Ele foi pego com nandrolona e ficou sete meses afastado do circuito: "O doping positivo me matou, eu estava no meu melhor, depois voltei com ódio. Gastei minhas economias para trazer uma equipe de psicólogos da Espanha para me tratar e mostrar minha personalidade, também contratei um detector de mentiras nos Estados Unidos, fiz um estudo genético que através do cabelo que demonstrou o que consumia, demonstrei como a droga entrou no meu corpo, através de um complexo vitamínico, que não era para aproveitar, mas quando cheguei ao julgamento em Miami já estava decidido", disse o argentino que comparou com o caso Jannik Sinner que foi considerado inocente, mas a WADA, agência mundial antidoping, apelou e pediu até dois anos de suspensão.
"Sinto que não tive o mesmo tratamento que ele. Foi uma fase difícil para mim e encerrei, porque não me diverti nada. A única coisa que peço é que o tratamento seja o mesmo para todos", concluiu.