Novak Djokovic, número quatro do mundo, será o responsável por fazer o segundo jogo diante da Grécia pelo Grupo Mundial I da Copa Davis neste sábado por volta das 11h30.
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Ele enfrenta Ioannis Xilas, 707º colocado, enquanto que Miomir Kecmanovic abre a série diante de Aristotelis Thanos, 713º, a partir das 10h, em confronto onde os visitantes não têm Stefanos Tsitsipas.
Nole foi escalado também para as duplas no domingo ao lado de Hamad Medjedovic enfrentando Demetris Azoides e Petros Tsitsipas a partir das 8h. Caso necessário, volta a jogar contra Thanos logo a seguir e Kecmanovic fecha contra Xilas.
Em entrevista ao RTS, Djokovic comentou as emoções da conquista Olímpica e o peso que Wimbledon teve nela: "A principal razão é que tive a oportunidade de representar mais uma vez a Sérvia num evento desportivo de grande importância a nível mundial. A outra razão é minha carreira olímpica. Perdi para Nadal numa semifinal muito disputada em Pequim, depois perdi mais duas semifinais e também perdi a batalha pelo terceiro lugar. Essas foram algumas das derrotas mais difíceis da minha carreira”, confessou Djokovic.
Djokovic continua nas nuvens depois de ter conseguido algo pelo qual tanto lutou. E, tendo em conta que esta é provavelmente a sua última participação nos Jogos Olímpicos, eleva esse sucesso a um patamar superior. Além disso, em outras ocasiões foi mais favorito ao ouro, porém, neste ano chegou a Paris sem nenhum título, o que possivelmente foi algo que o motivou ainda mais para torná-lo ainda mais épico: “Os Jogos Olímpicos só acontecem a cada quatro anos. Entrei nesses Jogos sem ter conquistado nenhum título anteriormente nesta temporada. Fiz uma cirurgia no joelho, tenho 37 anos, venci um adversário que acabou de me vencer em Wimbledon... Tudo isso torna tudo muito especial. É o maior conjunto de emoções da minha carreira, é difícil descrever em palavras”, acrescentou.
“Sinto sempre uma pressão geral de que tenho que vencer, mas também de mim mesmo, pois sou perfeccionista e me sacrifico muito para dar o meu melhor quando mais importa. Os Jogos Olímpicos eram meu principal objetivo. Fiquei muito preocupado depois da lesão no joelho em Roland Garros, mas quando consegui disputar a final de Wimbledon fiquei aliviado porque sabia que estaria pronto para as Olimpíadas. Por outro lado, existe uma pressão que gosto de chamar de ‘adicional’, que depende do meu estado de forma. Antes da final em Paris, ele não havia perdido um set, havia vencido Nadal em casa, embora não estivesse no seu melhor, mas vencê-lo em Paris é algo enorme. Também senti a energia e o apoio de casa, por isso a 'pressão extra' foi menor do que o habitual. Em Nova Iorque, por exemplo, senti que não era eu quem estava em quadra, que não estava bem preparado, por isso senti mais pressão ‘extra’ antes de cada jogo do que antes da final dos Jogos Olímpicos. Simplesmente por causa de como eu me sentia. O tênis é um esporte individual: se você não tiver uma solução num determinado dia, acabou, você perde. Ao longo dos anos, isso me manteve disciplinado.”