Disputando sua 5ª Olimpíada e buscando um inédito ouro, o sérvio Novak Djokovic, vice-líder da ATP e dono de 24 títulos do Grand Slam, foi convidado pela Federação Internacional de Tênis (ITF) para escrever sobre esta nova oportunidade.
No texto, publicado originalmente em inglês no site da entidade (clique aqui e confira), Nole inicia recordando a conquista do bronze que teve 16 anos atrás nos Jogos de Pequim 2008, quando derrotou o estadunidense James Blake. O sérvio recorda que desde Londres 2012 não participou da cerimônia de abertura e deseja fazê-lo uma última vez em Paris: "Realmente desejo estar apto a viver essa experiência na Olimpíada, porque é algo sem igual", destacou.
Bicampeão de Copa Davis, Djokovic destaca o orgulho que tem em defender as cores de seu país e volta a falar que é um "grande privilégio e honra". "Claro que vencer a medalha de outo ou qualquer medalha para meu país é um grande desejo e pedido", pontua ele destacando ser este seu grande objetivo na temporada.
Pela segunda vez em 12 anos, a disputa Olímpica será em um complexo de tênis conhecido dos atletas. Em Londres, a disputa se deu em Wimbledon e em Paris será em Roland Garros, o que o sérvio classifica como "estranho", pois a experiência será diferente, em sua visão, com uma torcida ainda mais barulhenta.
"É disso que se trata as Olimpíadas. Trazer realmente o esporte que une o mundo e traz pessoas de todo o mundo para ver você jogar e representar seu país. Eu simplesmente amo isso", ressalta Djokovic.
Novak Djokovic ainda destaca outro lado dos Jogos que é a interação com os melhores de todas as modalidades, em um espaço de confraternização e até troca de dicas e inspirações.
Nole aponta que o circuito dá suas oportunidades para se competir por seu país, cita a Copa Davis, mas finaliza: "As Olimpíadas são tão únicas. Só de estar naquela vila você se sente incrivelmente inspirado e orgulhoso. Mas também vou aprender com minhas experiências olímpicas anteriores e tentar manter minha rotina para poder dar o meu melhor".
Bronze em Pequim, Djokovic perdeu a disputa do bronze em outras duas oportunidades Londres 2012 para o argentino Juan Martin del Potro e Tóquio 2020 para o espanhol Pablo Carreño Busta. Del Potro ainda foi o algoz do sérvio na primeira rodada dos Jogos do Rio de Janeiro 2016.