O projeto Tênis na Lagoa - Instituto Mirania Gomes Borges - lançou a plataforma de Benfeitoria para ajudar nas doações ao projeto que é o mais longevo do Rio de Janeiro, fundado em 2004. O Tênis na Lagoa já atendeu mais de 4.500 crianças e hoje conta com 200 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade na capital carioca.
"O Tênis na Lagoa só se manteve vivo nesses 20 anos graças à ajuda dos padrinhos, voluntários e amigos que sempre contribuíram", conta Alexandre Borges, fundador e organizador do Tênis na Lagoa.
As contribuições agora podem ser feitas através da Benfeitoria pelo link https://benfeitoria.com/projeto/tenis-na-lagoa-10wf?ref=search . A Benfeitoria é um crowdfunding , que possibilita ao projeto oferecer “planos” de apoio, recorrentes ou não. A rede conta com mais de meio milhão de pessoas envolvidas, além do apoio da Secretaria Municipal de Ciltura da Prefeitura do Rio de Janeiro e de grandes marcas como Itaú, Sebrae, entre outras. Há diversas modalidades de ajuda disponibilizadas pela plataformas, entre elas o Financiamento Recorrente, disponível desde 2015. Esta forma dee incentivo promove a manutenção do projeto a partir de assinaturas mensais, com valores à escolha do doador.
Há quatro tipos de assinaturas. O plano Drop Shot é o primeiro, com valor de R$ 50 e o último é o Ace, com o valor de R$ 250.
Os recursos captados são investidos em diferentes frentes, desde ampliar a equipe de professores como comprar materiais e equipamentos para as crianças, custear inscrições em torneios e custos de viagens para atletas e ajudar as famílias dos alunos. As crianças que são atendidas pelo Projeto têm suporte nos estudos. Com a ajuda de doadores vários alunos do projeto puderam disputar campeonatos nacionais no Nordeste este ano e em 2023 com destaque para Antonio Vitor que conquistou vários títulos em simples e duplas e hoje disputa o circuito Sul-Americano e Mundial da ITF.
Falando em eventos, 27 atletas do Tênis na Lagoa disputam esta semana o torneio Winners do Rio Open, o maior torneio da América do Sul, sediado no Jockey Club. O torneio é jogado entre os atletas de projetos sociais do Rio de Janeiro.
Sobre o Projeto Tênis na Lagoa
Fundado em 2004 por Alexandre Borges, professor e apaixonado por tênis desde a infância, o Projeto Tênis na Lagoa - Instituto Mirania Gomes Borges surgiu inicialmente como uma iniciativa particular para atender crianças e adolescentes de comunidades carentes do Rio de Janeiro. Em 2020, o projeto tornou-se Instituto Mirania Gomes Borges em homenagem à mãe de Alexandre.
Com o objetivo de promover o desenvolvimento humano e a inclusão social por meio da prática esportiva, o projeto utiliza as quadras públicas localizadas em frente ao Clube Monte Líbano, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Teve início assim a oferta gratuita de aulas de tênis para a população em vulnerabilidade social da região.
Tendo como princípios a construção coletiva, o respeito à diversidade, a educação integral e a autonomia, o Tênis na Lagoa começou atendendo inicialmente cerca de 60 crianças de comunidades próximas.
Hoje, mais de 200 crianças e adolescentes são atendidos pelo projeto não apenas com aulas de tênis, mas acompanhamento psicológico, aulas de inglês e yoga, passeios educativos, entre outras atividades. Aqueles que se destacam têm ainda a oportunidade de integrar a equipe de competição, representando o Tênis na Lagoa em viagens por todo o país e até pelo mundo.
Atualmente, Alexandre conta com a ajuda de sua esposa, Paula Borges, um grupo de voluntários e alguns apoiadores conhecidos, como o ex-tenista Thomaz Koch, padrinho do projeto desde a sua fundação. Dezoito anos após o início das atividades, 4.500 crianças já tiveram sua vida impactada pelo Tênis na Lagoa.
O Projeto Tênis na Lagoa atende crianças e adolescentes das comunidades carentes da Rocinha, Vidigal, Cruzada, Cantagalo, Tabajara, Pavão-Pavãozinho, Rio das Pedras, Muzema entre outros na capital carioca.
Muito além de forehands e backhands, o objetivo do projeto é proporcionar a melhoria na qualidade de vida e o desenvolvimento integral de pessoas em vulnerabilidade social por meio da força de transformação do esporte.