O tenista austríaco Dominic Thiem, ex-top 3, encerrou sua temporada e não disputará o Masters 1000 de Paris, na França, o qual tinha direito a um convite oferecido pela organização.
“Decidimos que a partir de agora vou me concentrar inteiramente na preparação para o próximo ano. Sei que vou acabar com um ranking próximo dos 100, 101 ou 102, então deve ser o suficiente para entrar na chave do Australian Open, em situações normais deve valer a pena", disse o atual número 113 no ranking mundial, posição que melhorará um pouco após sua participação no ATP 500 de Viena, na Áustria.
No total, foram 19 torneios disputados com um recorde de 23 vitórias e 19 derrotas. Pela primeira vez em sua carreira, ele não conseguiu vencer uma partida em um Grand Slam, pois perdeu na primeira rodada de Roland Garros (Dellien) e do US Open (Carreño). Mas há algo pior do que esses dados: as sete derrotas com as quais o curso começou. Não foi até julho, quando ele optou por descer um degrau e jogar um Challenger na Áustria, quando a primeira vitória finalmente veio. Desde então, a situação tem sido diferente.
A confiança dessa primeira vitória em catorze meses levou-o a disputar as quartos em Bastad, as semis em Gstaad e as quartas em Kitzbühel.
“Em 2023 quero começar como máquina, esse é o meu único objetivo. Devido à lesão no punho que sofri no ano passado, não consegui combinar torneios de tênis com treinamento físico diário, sei que esse combo é o que me levará longe no futuro”, reconheceu o austríaco em entrevista coletiva.