A norte-americana Serena Williams, dona de 23 títulos do Grand Slam em simples, e o heptacampeão mundial de Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton, são sócios na tentativa de comprar a equipe de futebol do Chelsea FC, da Premier League.
As informações de que um aparato de 20 milhões de libras, cerca de R$ 120 milhões, foi montado por Serena e Hamilton é da rede de TV britânica SkyNews.
Fontes da rede de TV informam que a sociedade inclui também o Martin Broughton, o ex-presidente do Liverpool FC e da British Airways e que todos os três contribuíram com partes iguais de 10 milhões de libras para fazer o negócio.
A sociedade de Serena, Hamilton e Broughton entrou no leilão de pessoas e grupos interessados de comprar o Chelsea FC do oligarca russo Roman Abramovich, que decidiu vencer o clube ao ver suas contas congeladas em razão das sanções aplicadas à Rússia e milionários russos por países do ocidente geradas pela guerra na Ucrânia.
Dona de 7 títulos de Wimbledon, Serena nunca declarou torcida para um clube de futebol inglês, mas sua empresa de fundo de capital de risco, a Serena Ventures, anunciou investimento milionário na startup inglesa dedicada a esportes Opensponsorship.
Torcedor do Arsenal, Sir. Hamilton tem aplicado investimentos em empresas menores e em estágios iniciais de operação. Seu último investimento foi em uma empresa de mercearia rápida com entrega à domicílio através de um aplicativo.
Fundado em março de 1905, os 'Azuis' são um dos clubes mais tradicionais do futebol inglês. Em sua história acumula 2 Ligas dos Campeões (principal torneio interclubes da Europa), 8 títulos da Copa da Inglaterra, 5 títulos da Liga Inglesa, 6 títulos do campeonato Inglês (Premier League), 2 títulos da Liga Europa e outros títulos. O Chelsea FC é também o atual campeão Mundial Interclubes da FIFA, seu único título nesse torneio.
Ao fim da última temporada, o Chelsea FC anunciou um prejuízo de R$ 1,163 bilhões e afirmou que ocorreu em razão da pandemia e parte da temporada sem a presença de torcedores nos estádios.