A tenista alemã Angelique Kerber, ex-número 1 do mundo e 23ª favorita, foi presa fácil nesta segunda-feira na primeira rodada do Australian Open ao ser eliminada com contundentes 6/0 6/4 diante da americana Bernarda Pera, 66ª colocada.
Em entrevista coletiva, Kerber, campeã do torneio em 2016, culpou a quarentena onde ficou 14 dias no quarto de hotel sem poder sair. Ela estava em um dos voos com positivo para COVID-19 e não pôde treinar em quadra por duas semanas.
"Definitivamente sim. Claro que eu estava tentando ficar positiva e fzer meu melhor nessas duas semanas. Mas claro que você sente, especialmente jogando uma partida real que é o que conta e em um Grand Slam diante de uma oponente que não ficou na dura quarentena. Estava sentindo isso no começo da partida onde minhas bolas iam um pouco pra fora e não sentia o ritmo que tinha antes dessas duas semanas. Mas o que eu posso fazer ? Tentei meu melhor. Se você não bate nenhuma bola por duas semanas não consegue ritmo", disse a alemã.
"A Austrália faz um grande trabalho. Quando você fica livre você pode sair, tudo está aberto, uma vida normal. Mas olhando pra trás eu não planejei essas duas semanas de quarentena. Se eu soubesse que ficaria duas semanas sem bater uma bola, teria pensado duas vezes. Mas estive buscando a motivação para este torneio que é um de meus favoritos com poucos torcedores, diferente de jogar sem ninguém. Faz o tênis mais divertido".