Murray diz que pegou COVID no centro de treinamento e lamenta

Andy Murray está de volta às competições a partir de segunda no challenger de Biella, na Itália, e lamentou ter contraído COVID-19 às vésperas de iniciar a quarentena para o Australian Open. Ele se mostrou frustrado por perder o Slam.

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“Eu não poderia (ter pegado) em nenhum outro lugar porque não saí de casa ou do NTC (National Tennis Center) por 10 semanas e, obviamente, houve alguns casos positivos lá”, disse Murray.

“Eu certamente não poderia ter pego com minha família porque todos eram negativos.," seguiu o tenista que ficou dois dias muito doente. 

“Minha esposa deu negativo, minha família inteira deu negativo, então eu fiquei isolado em meu quarto em casa por cinco dias porque não queria que minha família pegasse, se possível. Mas, então, cinco ou seis dias depois, minha esposa deu positivo, então, alguns dias depois, as crianças testaram positivo, então, no final, toda a família acabou. É assim que eu sei obviamente de onde peguei. "

As frustrações de Murray são muito maiores porque ele sente que ele e sua equipe tomaram todas as precauções possíveis.

“Não saí de casa nem do NTC nas 10 semanas de treinamento”, disse ele. “Eu teria saído para dar uma volta com meus cachorros ao redor do quarteirão ou levado meus filhos ao redor do quarteirão em suas scooters para algum exercício. Eu tenho um carro elétrico, então não parei em nenhum posto de gasolina no caminho. Tive muito cuidado porque não é apenas por motivos de tênis.  Minha sensação é que seguimos todos os protocolos da melhor maneira possível. Obviamente, não sei o que todo mundo faz quando estamos fora da quadra de tênis, mas sei que nenhum membro da minha equipe teve o vírus. Eu fui o único a pegá-lo e nenhum membro da minha família o tinha antes, então eu o trouxe para eles. Os únicos dois lugares que visitei foram o National Tennis Center e minha casa, então sei de onde peguei. Estou muito confortável com a forma como me conduzi.

“Minha família está bem, fiquei chateado porque perdi o torneio e não pude ir para a Austrália de uma perspectiva pessoal, mas então o ponto mais amplo mais importante, é que não se trata apenas de um torneio de tênis, quando vou voltar e passar o vírus para toda a minha família e infectá-los. Eu me importo muito com isso.

“E eu não acho que as pessoas sempre percebam que, se você não seguir as regras e os protocolos, ou se os protocolos em vigor não forem bons o suficiente, você estará colocando as pessoas em sério perigo. É frustrante."

Em um comunicado ontem, o LTA disse ter estabelecido diretrizes rígidas que variam de acordo com as orientações do governo.

“Nossos protocolos são comunicados regularmente a todos que usam o local e esperamos que sejam cumpridos na sala do jogador e em todas as outras áreas do edifício”, disse o comunicado.

“É impossível para o pessoal da LTA policiar cada parte do edifício continuamente e, em última análise, os indivíduos são responsáveis ​​por seu próprio comportamento e garantem que seguem as regras para se protegerem e aos outros.”

Murray, que enfrenta Maximilian Marterer, da Alemanha, na primeira rodada do challenger italiani, na primeira rodada, disse que tem treinado bem, mas ainda está desapontado por não estar na Austrália.

“Ainda estou arrasado”, disse ele. “Quando estou sentado no meu quarto de hotel aqui, quando estou obviamente saudável, em forma e pronto para jogar e competir, ver os torneios acontecendo lá é difícil, porque eu me preparei muito, muito bem.

“Provavelmente foi o melhor treinamento de dois ou três meses que fiz nos últimos anos.”