Ex-presidente da ATP, Chris Kermode concedeu entrevista ao Tennis Podcast e afirmou que não vê futuro para a PTPA, associação criada por Novak Djokovic, número 1 do mundo, em conjunto com Vasek Pospisil.
"Não é a primeira vez que acontece. Às vezes passa que os jogadores querem algo, mas a Direção não aprova. No momento temos que observar o que acontece com a PTPA, pessoalmente não creio que essa iniciativa terá um grande impacto no final, mas é uma mensagem que é preciso escutar. O problema é que as necessidades do número 1 do mundo são diferentes da do 2000 e essas duas coisas são difíceis de conciliar", disse Kermode.
"Não sei quais as intenções de Djokovic, não posso julgar. Creio que deveríamos ter muito cuidado ao fazer declarações gerais que possam sugerir por pessoas que não tenham nada a ver com o tênis. Quando era diretor executivo, uma das coisas que lia muito era que estávamos colocando muita energia em jogadores mais baixos. Os números suerem que isso não é certo . Para muitos desses é muito difícil ganhar o suficiente para se manterem, mas também é certo que os challengers não são rentáveis, mas é preciso garantir que o sistema seja sustentável. E isso abre questão de definir que é e quando se é um tenista profissional. Necessita ter um sistema que não seja possível que um tenista passe 10 até 15 anos no circuito challenger que é categoria de transição para os ATPs".