Por Gilbert Bang - O código antidoping 2021, publicado pela World Anti-doping Agency (WADA) - agência mundial antidoping, traz pelo menos 50 modificações.
O código antidoping 2021, publicado pela World Anti-doping Agency (WADA) - agência mundial antidoping, traz pelo menos 50 modificações. Destacamos alguns pontos apresentados pelo Dr. Eduardo De Rose em sua Conferência Magna no último Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte realizada entre 30 de outubro e 1° de novembro desse ano.
Em termos de gestão, a amostra coletada passa a ser propriedade da WADA e não de uma federação esportiva ou seu comitê olímpico. As amostras A e B poderão ser usadas a qualquer momento em caso de impossibilidade de qualquer uma delas. Ex: em caso de perda da amostra A, a amostra B passa a ser considerada como o principal material de análise.
O controle de doping de um pais poderá ser feito por outro país se assim determinar a WADA. Por essas ações, há o objetivo de reduzir ou eliminar a influência externa (político-econômica, por exemplo) sobre a análise dos casos de doping. Também será considerado método proibido o falso testemunho ou a apresentação de provas falsas.
As drogas sociais, agora categorizadas como Substâncias de Abuso, terão punições reduzidas, pois entende-se que o indivíduo com dependência química não está buscando melhora de rendimento. O uso de corticosteróide injetável continua proibido, mas os casos serão avaliados considerando o avanço da tecnologia, que se mostrou capaz de detectar quantidades mínimas mesmo naqueles casos de uso terapêutico.
Além dessas considerações, podemos encontrar nos documentos de atualização do Código, alguns itens relacionados à área de reabilitação física e tratamento ortopédico.
Em termos de reabilitação física, o uso de células tronco não é considerado doping se usado isoladamente, ou seja, sem combinação com hormônios ou fatores de crescimento. Da mesma forma, o PRP (do inglês, platelet derived preparations), mais conhecido como método usado no tratamento de lesões ortopédicas, não é considerado doping, pois não promove a melhora de rendimento além do objetivo de tratar a lesão primária.
Outra substância cada vez mais encontrada no meio esportivo, principalmente amador, é o óleo de CBD. O canabidiol, uma das centenas de substâncias encontrada na cannabis, não é considerado doping. Entretanto, é preciso ficar atento à preparação, pois estar contaminada com THC, que é uma das substâncias presentes na lista proibida.
Você pode acompanhar as notícias sobre doping no site do Comitê Olímpico Brasileiro apontando sua câmera para esse QR Code. vv
O código antidoping 2021, publicado pela World Anti-doping Agency (WADA) - agência mundial antidoping, traz pelo menos 50 modificações. Destacamos alguns pontos apresentados pelo Dr. Eduardo De Rose em sua Conferência Magna no último Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte realizada entre 30 de outubro e 1° de novembro desse ano.
Em termos de gestão, a amostra coletada passa a ser propriedade da WADA e não de uma federação esportiva ou seu comitê olímpico. As amostras A e B poderão ser usadas a qualquer momento em caso de impossibilidade de qualquer uma delas. Ex: em caso de perda da amostra A, a amostra B passa a ser considerada como o principal material de análise.
O controle de doping de um pais poderá ser feito por outro país se assim determinar a WADA. Por essas ações, há o objetivo de reduzir ou eliminar a influência externa (político-econômica, por exemplo) sobre a análise dos casos de doping. Também será considerado método proibido o falso testemunho ou a apresentação de provas falsas.
As drogas sociais, agora categorizadas como Substâncias de Abuso, terão punições reduzidas, pois entende-se que o indivíduo com dependência química não está buscando melhora de rendimento. O uso de corticosteróide injetável continua proibido, mas os casos serão avaliados considerando o avanço da tecnologia, que se mostrou capaz de detectar quantidades mínimas mesmo naqueles casos de uso terapêutico.
Além dessas considerações, podemos encontrar nos documentos de atualização do Código, alguns itens relacionados à área de reabilitação física e tratamento ortopédico.
Em termos de reabilitação física, o uso de células tronco não é considerado doping se usado isoladamente, ou seja, sem combinação com hormônios ou fatores de crescimento. Da mesma forma, o PRP (do inglês, platelet derived preparations), mais conhecido como método usado no tratamento de lesões ortopédicas, não é considerado doping, pois não promove a melhora de rendimento além do objetivo de tratar a lesão primária.
Outra substância cada vez mais encontrada no meio esportivo, principalmente amador, é o óleo de CBD. O canabidiol, uma das centenas de substâncias encontrada na cannabis, não é considerado doping. Entretanto, é preciso ficar atento à preparação, pois estar contaminada com THC, que é uma das substâncias presentes na lista proibida.
Você pode acompanhar as notícias sobre doping no site do Comitê Olímpico Brasileiro apontando sua câmera para esse QR Code.