Após derrotar com dificuldades o britânico Kyle Edmund, 44º, em quatro sets, Novak Djokovic afirmou estar tendo mais adesão na PTPA, nova associação de jogadores que ele lidera e deu alguns detalhes a mais.
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"Continuamos o legado das gerações anteriores. Ao mesmo tempo, creio que se etiquetou como algo negativo no ecossistema do tênis ou isso veio pelas declarações da ATP e dos demais. Não é fácil lidar com isso na metade de um torneio. Tudo aconteceu antes das semifinais em Cincinnati, agora parece que o ruído está reduzindo, mas ainda está lá", disse o número 1 do mundo que agora soma 25 vitórias seguidas no ano.
"Muita gente fala do tema e me alegro que sei que está tendo essa conversa. Estamos avançando, temos melhores intenções para os jogadores. Não queremos lutar contra ninguém, nem lutat por nossa existência contra a ITF ou a ATP. Penso que há lugar para uma Associação de Jogadores, sempre teve lugar para ela. Está claro que há gente que não quer isso porque há uma estrutura que funciona e que estão protegendo. Entendo e está bem. O próximo passo, depois do US Open, é criar uma estrutura legal. Criar estatutos e tudo que segue isso. É um grande projeto, a longo prazo. Vamos passo a passo, estamos convencidos e motivados, felizes porque cada vez há mais jogadores que está assinando o documento. Estamos felizes por isso".
Sobre Roger Federer e Rafael Nadal que pediram união ao tênis e não divisão, criticando a criação da PTPA, Djokovic salientou: "Falei com eles. Conversamos sobre esse projeto várias vezes no passado. Falei com eles de fazê-lo oficial, antes de nos reunirmos com os jogadores na Grandstand no sábado. Estão cientes de tudo que está ocorrendo. Respeito a decisão deles de não estarem envolvidos nesse momento. Não acreditam ser o momento correto, respeito, mesmo que não esteja de acordo. Para uma Associação de Jogadores sempre é o momento correto, foi nos últimos 20 anos. De algum modo nunca se pode materializar, mas agora por fim está acontecendo e seguimos adiante".