Novak Djokovic, número 1 do mundo, largou mal, perdeu fácil o primeiro set, mas virou e conquistou o título do Masters 1000 de Cincinnati, este ano jogado em Nova York por conta da pandemia do COVID-19 e igualou o recorde de Rafael Nadal.
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Djokovic superou pela 11ª vez em 11 jogos o canadense Milos Raonic, 30º do mundo e ex-top 3, marcando 1/6 6/3 6/4 após duas horas de partida.
Nole repete o feito de 2018 quando bateu Roger Federer na final e ganha seu 35º Masters 1000 igualando Rafael Nadal como maior campeão deste tipo de torneio. Nos Grand Slams, Roger Federer tem 20 conquistas contra 19 de Nadal e Djokovic soma 17.
Nole vinha de batalha de três horas na noite de sexta-feira contra Roberto Bautista Agut com dores no estômago e no pescoço e teve um primeiro set com muitos erros, bem abaixo. Conseguiu uma quebra no segundo para vencer. Viu Raonic abrir 2/0 no terceiro, mas o canadense e seus potentes serviços não foram eficazes, Nole quebrou duas vezes seguidas, abriu 4/2 e foi controlando até a vitória.
Ao término do jogo ele fez um agradecimento do fisioterapeuta por trabalhar incansavelmente por sua recuperação e também fez menção às pessoas que vêm sofrendo do COVID-19 e aos fãs de tênis que precisam assistir aos torneios pela televisão.
Nole agora soma quatro torneios e quatro títulos em 2020 com 23 vitórias em 23 jogos. Ele venceu também a ATP Cup pela Sérvia, o Australian Open e Dubai. Na carreira são agora 80 conquistas do natural de Belgrado.