O sérvio Novak Djokovic, ainda não definiu disputar o US Open 2020, em razão de regras das quais discorda, dentre elas está o cumprimento de quarentena e a eliminação do tenista em caso de contagio por COVID-19 em sua equipe.
As informações foram reveladas em reportagem da versão online do jornal espanhol Marca. A reportagem assinada pelo experiente Joan Solsona, aponta que apesar de estar inclinado a disputar o Masters de Cincinnati e o US Open, ambos em Nova York este ano, Nole ainda não tem garantias de que ao chegar dos Estados Unidos na Europa estará livre de cumprir uma quarentena, sem jogar.
Tudo isso acontece porque o governo espanhol havia se comprometido a receber os atletas vindos dos Estados Unidos para a bolha do torneio de Madri sem impor as restrições, porém, com o cancelamento do torneio espanhol as incertezas voltaram.
Vale ressaltar que nesta quarta-feira, o presidente da federação italiana de tênis (FIT) informou que está em diálogo direto com o ministério da saúde do país para ter uma solução para os atletas. Porém, como recorda o Marca, nada está definido nem mesmo com o governo francês e o foco do sérvio é também disputar Roland Garros, que começa duas semanas após o fim do US Open e em caso de quarentena, nenhum atleta poderia treinar até o início do Slam parisiense.
Solsona apurou que diante do iminente cancelamento de Madri, Djokovic fez uma cobrança "pública" à ATP a respeito da quarententa europeia, utilizando o grupo do "top 100" no Whatsapp.
Outra situação que tem deixado o sérvio descontente, apurou o Marca, é a regra das diretrizes feitas pela federação norte-americana (USTA) que pontua que o atleta que tiver um membro de sua equipe positivo para COVID-19 será eliminado do torneio. Cabe recordar que o treinador do sérvio, o croata Goran Ivanisevic, e também seu preparador físico, Marco Panichi, tiveram a doença durante a Adria Tour, torneio exibição que também registrou o próprio tenista e a esposa positivos para a doença, porém assintomáticos, segundo eles próprios.