Após se garantir nas 8ªsl do US Open ao superar o coreano Hyeon Chung naquela que seria sua 60ª vitória no torneio, o espanhol Rafael Nadal esteve no estúdio do canal Eurosports e falou da vitória e também das decisões de calendário.
"A verdade é que meu adversário se retirou na segunda rodada e que cheguei aqui apenas jogando dois jogos. A partida de hoje foi normal. Nem muito boa, nem ruim, mas o resultado em si é muito positivo. Foi uma vitória contra um jogador que vinha jogando bem e isto é uma boa notícia. E agora vem um momento que vai me apertar, vem [Marin] Cilic ou [John Isner], tenho que estar 100%", declarou ele em entrevista à Eurosports.
Questionado pelo ex-top 2 e atual comentarista do canal, Alex Corretja, sobre como sua equipe toma a decisão de não jogar o Masters de Cincinnati, nos Estados Unidos, logo após perder o Masters de Monte Carlo, Nadal pontuou: 'No fim, a decisão é determinada por mim. É lógico que tenho uma equipe e as decisões são por consenso. Durante toda a minha vida, penso, escutei bastante, assim como obedeci", disse rindo e seguiu: "Neste caso, a verdade que decidimos todos. Quando fui a Montreal, é porque historicamente vou melhor ali que em Cincinnati. Ainda somou o fato de ter sido uma temporada longa no saibro, assim como Wimbledon, terminei no penúltimo dia [caiu na semifinal]. Então se tivesse que escolher entre um e outro, a lógica me mandava escolher Montreal".
"Eu me sinto melhor em Montreal. Então eu tinha claro que se fosse bem ali, jogar duas semanas seguidas na nível que te exigem os Masters 1000, logo antes de um Grand Slam não era uma boa ideia. Partindo da experiência que já temos, como o início da temporada passada que não me foi boa. A prioridade é estar saudável e feliz. Para estar feliz, eu preciso estar saudável", concluiu.