Após levar um susto, mas estrear com vitória em Wimbledon, o suíço Roger Federer atendeu aos jornalistas e falou de inúmeros assuntos. O suíço fez uma análise completa do próprio jogo e ainda analisou quedas precoces.
"Acredito que seja uma mescla de muitas coisas. Não me sinto nervoso para nada no dia antes de estrear. Acho que uma vez começado, minhas pernas não se mexia e as coisas não estava como eu queria. O princípio é um pouco difícil. Os dois ou três primeiros jogos de Wimbledon são muito diferentes do que qualquer, pela forma em que a bola cai, onde o quique vai. Senti que a quadra estava lenta. Não podia provocar nenhum impacto. Ele fez um grande trabalho. Acredito que não converti nenhum ace nos primeiros sets e não era porque eu estava sacando mal", explicou ele que disse que a experiência o ajudou a se manter calmo e mudar o jogo.
Sobre as quedas precoces de Dominic Thiem, Alexander Zverev e Stefanos Tsitsipas, o suíço comentou: "Claro que é surpreendente que um favorito perca an primeira rodada, sem importar quem é o adversário. Que saiam derrotas tanto, mas as coisas são assim. As coisas também custaram para Rafa [Nadal] e pra mim no começo. Essas coisas acontecem. A primeira semana de Wimbledon, como eu disse, examina suas habilidades e seu equilíbrio emocional. Para Sascha [Zverev] e Thiem esta não é seu piso favorito, o que é mais normal nestes casos".
Federer comentou da quadra lenta de Wimbledon em relação aos anos anteriores: "Durante a partida pensei que estava mais lenta que todas, mas no fim, não. Creio que foi provavelmente que não me mexia bem. Fiz nove aces no fim das contas. Sei que o Lloyd não se mexia bem também. Os homens que cuidam da quadra fazem um trabalho espetacular. O que se leva acreditando é que as bolas não são muito vivas, são pesadas. Não são rápidas a menos que se faça muito calor. Estamos na Inglaterra então isso não é comum. Creio que Wimbledon já não é a mais rápida. Se você olhar as estatísticas, no US Open há menos trocas de bola que aqui".
Federer comentou um pouco sobre as polêmicas da parte política onde uma série de jogadores saíram do Conselho após tensa reunião de sete horas no final de semana: "Sabia que o Robin (Haase) queria deixar em Indian Wells, mas o motivei para que seguisse porque poderia colocar valor, o qual creio que fez. Não é muito surpreendente ver todas essas renúncias especialmente se acredita que não está oferecendo impacto. Não é uma boa situação mesmo que ainda não creio que o circuito está em um mal lugar. Temos recordes de público e premiação. As coisas vão bem, sóparece que a política está custando um pouco".
Ao ser perguntado se conversou com o presidente do Conselho, Novak Djokovic, Federer disse que não: "Não sei o que se falou na reunião nessas sete horas. Não falei com Novak...nem sei nem dizer. Para ser honesto não estou muito para falar de política. Estamos no segundo dia de Wimbledon e é a última vez que respondo sobre isso. Respeito suas perguntas, mas talvez outros companheiros podem falar sobre outras coisas".