De acordo com a rede de televisão espanhola RTVE, a prefeitura de Madri assinou um acordo com a empresa que organiza e detém as datas do Masters 1000 e WTA Premier de Madri, de propriedade do ex-tenista romeno Ion Tiriac, para manter o torneio na cidade até 2031.
A equipe da prefeita Manuela Carmena vinha encontrando problemas para desenvolver um acordo que agradasse de certo modo a equipe de Tiriac, mas incluindo resoluções para os conflitos e reclamações geradas junto aos moradores e outros empresários e comerciantes dos arredores da Caja Mágica (Caixa Mágica) onde a disputa é realizada.
O acordo foi firmado com a contrapartida de que a prefeitura madrilenha irá criar mecanismos e atividades para minimizar o impacto das atividades do torneio não apenas durante a realização do calendário oficial, mas em relação a todos os torneios e competições juvenis realizadas no decorrer do ano sob responsabilidade da organização de Madri. Já para o torneio, a contrapartida está no comprometimento da prefeitura em construir mais quadras anexas ao complexo da Caja Mágica.
Prefeitura e torneio de Madri já possuíam um acordo para que o torneio seguisse garantido até 2021 e o novo acordo agrega mais dez anos de garantia de realização da competição.
A comunidade do bairro de San Fermín, onde está o complexo onde é realizado a competição, é contra o seguimento da realização e reclama que a cada novo ano uma nova "extravagância" é exigida pelo mundo do tênis.
Do ponto de vista econômico, Madri é o torneio misto que mais arrecada com a venda de entradas do circuito profissional. Além da grande base de fãs de tênis na capital espanhola, o torneio realiza um grande movimento de turistas tanto de partes do interior da Espanha como internacionais.