Dois brasileiros estarão no mesmo lado da chave de duplas do Australian Open, atuando com seus parceiros estrangeiros: Bruno Soares, ao lado do britânico Jamie Murray, e Marcelo Demoliner, com o dinamarquês Frederik Nielsen. O anfitrião Lleyton Hewitt atua mais uma vez.
Campeões há três anos e terceiros favoritos, Soares e Murray abrem suas campanhas contra o tcheco Roman Jebavy e o argentino Andres Molteni. Na segunda rodada, aguardam pelos também britânicos Luke Bambridge e Jonny O'Mara ou pelos especialistas em simples, o romeno Marius Copil e o húngaro Marton Fucsovics.
Nas oitavas de final, a parceria vinda de título do ATP 250 de Sydney, no último sábado, tem tudo para encarar o francês Edouard Roger-Vasselin e o croata Ivan Dodig, cabeças de chave 13, que estreiam contra os anfitriões Nick Kyrgios e Matt Reid.
Os mais cotados a cruzarem o caminho deles nas quartas são os cabeças 8, o alemão Jan-Lennard Struff e o japonês Ben McLachlan, que vêm de conquista do ATP 250 de Auckland, também na semana passada. O finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, vencedores em 2017 e 12° favoritos, também podem pintar nessa fase.
Já na semi, um eventual encontro com o outro representante nacional poderia acontecer. Para isso, Demoliner e Nielsen teriam que passar na estreia pelos irmãos espanhóis Marcel e Gerard Granollers, na segunda rodada, possivelmente, pelo croata Franko Skugor e pelo atleta da Grã-Bretanha, Dominic Inglot, cabeças de chave 10, além de terem que passar também, nas oitavas, pelos principais favoritos, o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic, atuais campeões.
Aposentado oficialmente desde 2016, o ex-número 1 do mundo em simples Hewitt também está na parte de cima do quadro principal em Melbourne. Ele e seu compatriota John-Patrick Smith, como convidados, estreiam contra o neozelandês Marcus Daniell e o holandês Wesley Koolhof.
Vale lembrar que o mineiro Marcelo Melo não poderá jogar no Slam australiano, já que ele sofre com dores nas costas.