Novak Djokovic continua a dizer que sua família tem sido uma "benção" para ele. Dominando a segunda metade da temporada, o sérvio está apenas 215 pontos atrás de Rafael Nadal, número 1 do mundo e venceu 27 de 28 partidas desde Wimbledon.
Vencendo o Masters 1000 de Xangai no último domingo, onde ele derrotou o croata Borna Coric na decisão, ele se tornou o segundo jogador a vencer 32 títulos de Masters, atrás apenas de Rafael Nadal, com 33. Embora seja notável que o ressurgimento de Djokovic tenha sido desencadeado pelo retorno com o técnico de longa data Marian Vajda, ele também enfatizou a importância de sua família.
"Família é a chave para o sucesso e equilíbrio na vida. Emocionalmente, eles me ajudaram muito quando fiz a cirurgia. É uma bênção ser pai e ter uma família adorável”, disse Djokovic à agência de notícias Xinhuanet no início desta semana.
No começo do ano, muitos estavam "deixando de fora" o atleta de 31 anos, apesar de ele ser um dos jogadores mais bem sucedidos da história do esporte. Uma lesão no cotovelo o afastou da turnê por seis meses, entre Wimbledon 2017 e o Aberto da Austrália 2018. Ele então teve que passar por uma cirurgia em fevereiro para sanar o problema. Além disso, o sérvio foi forçado a mudar seu movimento de saque para aliviar a pressão aplicada em seu cotovelo direito.
"Eu tive que me adaptar a isso. Levei muito tempo para começar a me sentir confortável e confiante na quadra de novo ” , explicou ele.
De volta ao topo do tênis masculino, Djokovic se estabeleceu mais uma vez como o jogador "a ser batido". Ganhou quatro dos últimos cinco torneios em que jogou, incluindo dois Grand Slams. Durante esse período, Djokovic também derrotou oito top 10, sem contar sua vitória sobre o búlgaro Grigor Dimitrov nas oitavas de final do ATP 500 de Queens.
"Comecei a ser eu mesmo novamente na quadra, jogando meu melhor tênis, na temporada de grama. Os últimos três ou quatro meses foram fenomenais em termos de qualidade do tênis” , avaliou.
Sem pontos para defender pelo resto do ano, Djokovic é um forte candidato a recuperar o primeiro lugar, uma posição que ele já ocupou durante 223 semanas e que esteve por lá, pela última vez, em novembro de 2016. Houve conversas sobre ele receber um convite para um ATP 500 na próxima semana (Basel ou Viena) para aumentar suas chances de desbancar Nadal, mas informações indicam que o jogador preferiu descansar para jogar em Paris.
"Parece incrível. Vou continuar porque meu maior objetivo é liderar o ranking ao fim do ano. Vai ser um grande desafio competir com Rafa”, concluiu Djokovic.