Stefanos Tsitsipas, concedeu uma entrevista ao site da ATP e rendeu-se em amor por seu país, a Grécia. Nascido no país considerado o berço das civilizações ocidentais modernas, Tsitsipas é filho de pai grego e mãe russa.
"A Grécia é quem eu sou. Não consigo entender que existam pessoas que não sentem seu país. Você me perguntou do cabelo, né? Todos deveríamos estar orgulhosos de nossas origens. Além disso, é fácil amar a Grécia. Temo um idioma incrível, paisagens, águas, praias, a história... Temos cidadãos simpáticos onde quer que você vá. Sou apaixonado por meu país", iniciou sua fala.
Tsitsipas disse que ainda muito jovem percebeu que se ausentaria muito da Grécia e classifica esse como "o maior desafio" que tem no tênis. Mas o jovem aprendeu: "Aprendi a amar a possibilidade de viajar. Expande seus horizontes, você conhece pessoas novas e vê novos lugares. Para conquistar meus sonhos, tenho que ficar em hotéis a maior parte do ano e voltar à Grécia a cada poucos meses. Mas este é meu trabalho e ainda não é sempre que quero fazê-lo, mas faço, como qualquer coisa, requer disciplina, coisa que aprendi com meus pais", resumiu.
O grego também falou da influência dos pais na sua formação como atleta: "me pai desenvolveu meu jogo, o backhand com uma mão, minhas habilidades na rede e me ajudou a antecipar a bolas. Enquanto, minha mãe me centrou na disciplina. Ela foi exigente, no bom sentido. Sempre exigiu de mim que colocasse todo meu esforço. Ela me dizia: 'Faça seu trabalho e fique feliz de que estás fazendo o que amas'", revelou.
Aos 20 anos, Tsitsipas confessou que não sabia lidar com as derrotas, muitas vezes chorava muito e "sentia vergonha", por isso se escondia dos pais. Entretanto, sua mãe sempre tinha a voz calma e lhe dizia que tudo "ia sair bem. Leva tempo. tenta fazer um pouco melhor na próxima vez".
"Sempre que estou em quadra é por uma razão: vencer jogos, subir no ranking e ser o melhor do meu país. Pressão em ser o número 1 da Grécia? Nunca. Esse é meu motivados, ser aquele que fará história no tênis da Grécia e que as crianças me admirem depois. Posso inspirá-los e ser o líder do tênis na Grécia", resumiu.