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Final da Davis: Bélgica quer título inédito, França o 10º. Confira!

Terça, 21 de novembro 2017 às 12:38:12 AMT

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Tênis Profissional

Por Ariane Ferreira - No próximo final de semana será realizada o confronto que definirá o título da Copa Davis 2017, com o duelo entre a França, que joga em casa no piso rápido coberto de Lille, e a Bélgica.



As duas nações, que têm o francês como língua oficial (a Bélgica ainda tem o holandês e o alemão como idiomas oficiais), se enfrentarão pela oitava vez na história do maior torneio entre nações do tênis masculino. 

Esta será primeira final em 113 anos de história do confronto.

O duelo entre os países vizinhos começou na Copa Davis de 1904, quando em Wimbledon, os belgas venceram o confronto em um apertado 3/2 e foi à final, onde ficou com o vice-campeonato ao cair diante das Ilhas Britânicas. De lá pra cá, o franceses acumulam quatro vitórias, em sete encontros, sendo a mais importante na semifinal do Grupo Mundial em 1999, quando venceu por 4/1, foi à final e perdeu da Austrália. 

O último encontro entre os dois países foi pela primeira rodada do Grupo Mundial em 2001. E jogando em casa, os belgas foram massacrados em um 5/0. 

Agora, 16 anos depois, os belgas tentarão o troco impulsionados pela boa fase de seu número um, David Goffin, que acaba de sair do vice-campeonato do ATP Finals tendo acumulado vitórias sobre Rafael Nadal e Roger Federer no torneio.

Goffin foi agente crucial na campanha belga nesta Copa Davis, tendo virado seus dois jogos no duelo de semifinal contra Austráilia, diante de John Millman e Nick Kyrgios , colocando o país na grande final pela segunda vez em três anos.

Vice-campeões em 1904 e em 2015, ao cair para a Grã-Bretanha dos irmãos Jamie e Andy Murray, a equipe belga segue sob comando de Johan Van Herck, que relevou que sua federação tem poucos recursos financeiros e que ele e seus jogadores disputam o torneio por honra e buscará seu primeiro título.

Já os franceses, liderados por Yannick Noah, buscam o décimo título da competição, o primeiro em 16 anos. Desde seu último título, a nação gala disputou outras três finais tendo perdido em casa em 2002 para a Rússia de Marat Safin e em 2014 para a Suíça de Roger Federer. Fora de casa, os franceses encararam e perderam em 2010 a Sérvia de Novak Djokovic.

Como recorde, a França tem uma sequência de seis títulos consecutivos levantados entre 1927, ano do primeiro troféu para o país da competição, até 1932. 

Equipes escaladas:

Bélgica: David Goffin; Steve Darcis, 76º do ranking da ATP; Ruben Bemelmans, 188º; e Arthur de Greef, 181º.

França: Jo-Wilfried Tsonga, 15º; Lucas Pouille, 18º; Pierre Hugues Herbert, 13º do rnking da duplas; e Nicolas Mahut, sexto nas duplas.

Performance de cada jogador da Copa Davis:

Bélgica

David Goffin: Estreou no torneio em 2012, de lá pra cá são: 13 convocações e séries jogadas. Tem 19 vitórias em simples, dez delas em piso rápido, e apenas três derrotas, uma em piso rápido. Goffin não deve jogar duplas e no histórico do torneio, jogou e perdeu as três vezes.

Steve Darcis: Tem 22 convocações e série jogadas desde sua estreia em 2005. São 22 vitórias em simples, dez em piso rápido, e nove derrotas, seis delas em piso rápido. Nas duplas Darcis ganhou apenas uma de oito jogadas.

Ruben Bemelmans: Jogando o torneio desde 2008, o tenista tem 19 convocações e séries jogadas. São quatro vitórias em simples, duas em piso rápido, e oito derrotas, seis delas na superfície escolhida pela França. Nas duplas, Bemelmans está invicto com sete vitórias.

Arthur de Greef: Três convocações e duas séries jogadas, ambas este ano. Acumula derrota em seu único duelo de simples e também única derrota em seu duelo de duplas. Juvenil de sucesso, Greef é o futuro do tênis belga e aos 25 anos começou a ser integrado como titular da equipe este ano.

 

França

Jo-Wilfried Tsonga: Joga a competição desde 2008, de lá pra cá foram 18 convocações e disputas de série. Ele acumula 20 vitórias em simples, sete delas em piso rápido, e sete derrotas, três em quadra dura. Nas duplas Tsonga tem seis vitórias e uma derrota.

Lucas Pouille: Estreou em 2016 no torneio, foi convocado e jogou quatro confrontos. Acumula três vitórias em simples, duas delas em piso rápido e uma derrota  jogada em quadra dura. 

Pierre Hugues Herbert: Também estreou em 2016, tem uma derrota em simples, na quadra dura, e três vitória e uma derrota nas duplas.

Nicolas Mahut: Apesar de experiente, estreou no torneio em 2015. De lá pra cá foram sete convocações, com uma vitória e uma derrota em simples, ambas em piso rápido. Nas duplas são cinco vitórias e duas derrotas. 

 

Seus números 1

Comparando os dois números 1 de cada nação, Tsonga leva a melhor por ser mais experiente. Aos 32 anos, o francês tem na carreira profissional 16 títulos e o melhor ranking ter sido quinto do mundo. Goffin, aos 26 anos, acumula seis títulos profissionais e o recorde de melhor ranking seu atual posto de sétimo da ATP.
No confronto direto vantagem para o francês em 4/2, tendo inclusive vencido o último duelo, disputado na final do ATP de Rotterdã, na Holanda, este ano. O torneio holandês é disputado em quadra rápida coberta o mesmo da final da Davis. Goffin, por sua vez, venceu o outro duelo entre eles neste piso, pela chave do ATP de Metz, na França, em 2014.

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