Djokovic: ‘Jogaria mais 10 anos, mas não sei como será meu retorno’

Afastado das quadras em razão de uma lesão no cotovelo, o sérvio Novak Djokovic segue trabalhando duro para chegar na melhor forma possível para a temporada 2018. O ex-número 1, no entanto, reconhece que o tênis não tem mais a máxima prioridade em sua vida.

“Estou buscando me manter em forma, já que não estou treinando, pois, meu cotovelo ainda dói. Estou trabalhando muito na parte física todos os dias. Sinto falta da competição, embora não saiba o que farei quando voltar ao circuito. Muitas coisas bonitas estão acontecendo em minha vida agora, o mais bonito é que fui pai pela segunda vez”.

Assim como para Federer e Nadal, estes meses podem ser um divisor de águas na carreira do sérvio. “Estou contente de ter esses seis meses onde posso organizar minha vida, reestruturar as bases do meu jogo e condicionar meu corpo e minha vida para os próximos anos. Gostaria de dizer que vou jogar pelos próximos 10 anos, mas apenas o tempo dirá o quanto ainda resta para mim como profissional. Realmente não tenho planos fixos, nem de aposentadoria. Entretanto, quero jogar, me provar diante dos demais e me aperfeiçoar”.

Inconformado com seu jogo, o sérvio ainda vê aspectos em que pode trabalhar, para ser o melhor possível. “Vejo muitos elementos no meu jogo com muitos espaços para melhorias. Talvez outros não vejam, mas é bom que minha equipe veja, pois assim existe espaço para analisar e melhorar estes pontos. Pela primeira vez na minha vida tenho 5 meses em que posso subir gradualmente o nível da minha forma física e buscar uma mudança mental para a nova temporada”.