O espanhol Rafael Nadal segue fazendo boas atuações em sua corrida em busca do décimo título em Roland Garros. Após uma vitória contundente sobre o holandês Robin Haase, Nadal destacou um aumento de sua confiança.
“Fiz uma boa partida, estava muito sólido, batendo bem na bola com meu forehand. Tive o controle da partida durante praticamente todo o tempo, fiz muitas coisas bem-feitas nesta tarde. Não sei quantos winners fiz com meu forehand, mas sei que errei muito pouco”, assegurou Nadal. “Tive toda uma sensação de controle e de poder mudar as direções dos golpes. Joguei sem precisar pensar e isso foi muito bom”.
Nadal ainda falou sobre a filosofia de seu tio de que ‘se está bem mentalmente isso te ajuda a se mover melhor’. “Toni pensa mais na parte mental do que na parte física, e esse é um aspecto muito importante do jogo. Quando você está bem mentalmente, não precisa pensar em como se mover; mas quando não se está bem mentalmente, você fica mais tenso e todos seus movimentos não tem fluidez. Quando você precisa pensar muito no que fazer, perde alguns milésimos de segundo que podem fazer toda a diferença”.
Este é o último torneio de Roland Garros de Toni ao lado de seu sobrinho e pupilo. Rafa, por sua vez, garante que não pensa nisso. “Toni é a pessoa mais importante da minha carreira, sem dúvidas. Tudo que consegui foi graças à sua ajuda desde meus 3 anos de idade. Meus pais também me ajudaram muito, obviamente, mas não penso se Toni vai embora ou não. Ele tomou sua decisão, o que foi o melhor para ele, agora se dedicará à Academia e isso é bom para os jovens de lá. Provavelmente ele retornará mais vezes se eu seguir jogando. É meu tio antes de ser meu treinador, logo, sempre que eu estiver aqui ele também virá”.
Após muitas partidas bem-sucedidas na temporada, Nadal não se diz cansado. “Pelo momento estou muito bem, não sei mais para frente. Joguei 6 finais, ainda que meu calendário não seja muito apertado. A grama sim será um pouco mais complicada para mim”.