Foram sete derrotas seguidas e um jejum de quase três anos até que Rafael Nadal pudesse voltar a bater Novak Djokovic neste sábado na semifinal do Masters 1000 de Madri, na Espanha, por 6/2 6/4 após 1h38min e duração.
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Após o jogo ele comemorou, destacou a confiança adquirida e apontou que o recorde negativo de derrotas que vinha desde Roland Garros em 2014 o atrapalhou no fim da partida.
"Ganhar do Djokovic com esse placar diz que joguei muito bem, se não fosse, seria impossível. O que é importante pra mim é fazer outra final, quando os anos vão correndo, dependendo das vitórias podem trazer mais ou menos prazer, mas o que importa são os títulos, não os oponentes que você derrotou", disse o espanhol quinto do mundo.
"É verdade que algumas partidas são mais importantes que outras, mas estou aí para jogar o melhor possível e bater um jogador como o Novak dá muita confiança, mostra que você está trabalhando na direção correta."
"Fiquei nervoso porque era um jogo importante pra mim, perdi algumas seguidas, quebrar isso é sempre...dá nervoso. Sou humilde suficiente para dizer que estava nervoso, especialmente no 40/15 e depois break-point para ele no game final, momento muito duro.
Nadal foi questionado pelo motivo de série tão negativa contra Djokovic o qual emplacou sua 24ª vitória em 50 partidas: "Talvez tenha acontecido por uma razão. As circunstâncias eram bem diferentes nesses sete jogos, os dois últimos anos foram os piores para mim e muito bons para o Novak. Hoje sabia que neste tipo de torneio deveria jogar bem, se não, não poderia ganhar. Joguei um grande primeiro set, o segundo fiquei mais nervoso, joguei mais curto e a partida ficou mais equilibrada. Finalmente consegui a vitória que é importante".
Ao ser questionado se essa boa forma com título em Monte Carlo e Barcelona e final em Madri lhe daria favoritismo para Roland Garros, Rafa rechaçou: "A imprensa gosta de fazer isso e eu só gosto de seguir em frente, quando chegarmos em Paris falaremos de favoritos e não favoritos. Falar disso agora é sem sentido, o único favorito é quem jogar muito bem essas duas semanas. Sei que venho jogando bem, comecei bem o ano, estou em uma importante final que é o que penso agora e o restante fora do tênis não estou pensando."
Neste domingo ele decide o título contra o austríaco Dominic Thiem, nono, ou o uruguaio Pablo Cuevas, 27º, tenistas que jamais alcançaram a final de um Masters 1000: "Thiem é o terceiro no ranking do ano, vem de final em Barcelona, é jovem, muito talentoso, sua atitude ajuda, sua bola quica alta e é difícil de controlar. Pablo é algo parecido, vem muito bem, jogou bem Monte Carlo quando bateu Wawrinka. Qualquer oponente será duro, é preciso estar em alto nível."