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Djokovic defende Monfils e teme experiência e força de Wawrinka para final

Sexta, 09 de setembro 2016 às 23:10:44 AMT

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Tênis Profissional

Número 1 do mundo, Novak Djokovic admitiu que passou por várias fases no jogo maluco desta sexta-feira na semifinal do US Open com o adversário Gael Monfils, se fingindo de morto, abrindo a guarda, depois mudando o estilo várias vezes.



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Monfils foi vaiado ao fim do segundo set, início do terceiro e criticado por John McEnroe por ser anti-profissional por sua atitude dentro de quadra por metade da partida vencida por Djokovic por 6/3 6/2 3/6 6/2, mas Djokovic saiu em defesa do colega 12º do mundo o qual bateu pela 13ª vez em 13 partidas.

"Hoje aconteceu de tudo e passei de tudo, foi um grande teatro hoje. Houve momentos que fiquei chateado, momentos onde me diverti. Foram várias fases, tenho que admitir (risos). Fases onde fiquei chateado comigo mesmo por deixá-lo atrapalhar meu ritmo", disse o sérvio.

"Foi uma partida estranha, como sempre é quando se enfrenta o Gael que é imprevisível. Esperava por isso já. Fiz 5/0 em 20 minutos e tudo estava ótimo, e daí começou no 5/1, fui pego quando ele passou a não fazer muito e fazer bolas incríveis. Assim é o Gael, essa é maneira que ele joga agora e sempre, ele adora variar seu jogo e golpes defensivos, rallies longos", disse o número 1.

"Não deveria ter permitido ele voltar pro jogo com dois sets acima e 2/0 no terceiro, o momento mudou quando perdi meu saque, ele passou a acreditar em si, o público não estava gostando de seus esforços até o fim do segundo set. Acho que ele sentiu que precisava ir pra cima, começar a jogar melhor, o que conseguiu e o público foi com ele, queriam ver um jogo longo.  Ele tentou de tudo, saque e voleio, chip and charge (devolve e vai pra rede), às vezes não se entende o jogo, quem ele é, ele jogou seu melhor tênis da carreira esta temporada, seus resultados mostram isso. Foi uma boa vitória pra mim hoje".

Nole afirmou que Gael faz bem ao esporte: "Não é a primeira vez que ele tenta coisas diferentes. Ele adora essa parte do entretenimento, ir pra esquerda, direita, é muito atlético, coloca tudo do tênis em quadra

"Acredito que em alguns momentos ele se comportava, em julgamento e alguns termos, de forma inaceitável, mas acho que eram as táticas dele. Parecia falta de esforço, mas começou a jogar bem, ser agressivo. Ele é muito importante pro nosso esporte, traz felicidade".

Nole chega na final com apenas 13 sets disputados, uma partida vencida por WO, outra com seis games disputados, outra com dois sets e também problemas no cotovelo, punho esquerdo e massagem no ombro esquerdo nesta semifinal. Ele mais uma vez afirmou que os problemas físicos ficarão de lado para a decisão de domingo: "Tudo o que aconteceu nesse torneio ficou pra trás agora, só penso na partida final de domingo, por sorte não tenho preocupações físicas pra final e estou empolgado".

Sobre seu rival, Stan Wawrinka, Nole destacou o perigo. Apesar de liderar por 19 a 4, dos seis jogos de Slam, dois foram vencidos pelo suíço, uma final em Roland Garros em 2015, e quatro destas partidas foram ao quinto set: 
"Não jogo contra o Stan há algum tempo, ele adora jogar grandes eventos contra grandes jogadores, quando ele eleva seu nível de jogo é muito melhor. Esteve bem perto de perder uma segunda ou terceira rodada, salvou match-points e estava em dificuldades com sua forma. Mas nos últimos jogos entrou em forma e vem vencendo jogos importantes. Perdi na final do Aberto da França e uma nas quartas do Australian Open. Tendo dois Grand Slams agora, Medalha Olímpica e Copa Davis ele passa a acreditar mais, não fica tão estressado numa ocasião grande, gosta de grandes partidas. É um jogador poderoso, grande saque, talvez o backhand mais eficiente de uma mão . Pode fazer tido, tem variedade, é perigoso pra todo mundo".

 

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