Depois de conseguir a maior glória da história do Esporte em Porto Rico, o Ouro na Rio-2016, a jovem Monica Puig, 35ª da WTA, chega ao US Open visada pelas adversárias e, certamente, carregando grande pressão.
Ela começou a temporada como 92ª do ranking mundial e, até a Olimpíada carioca, tinha feito apenas terceira rodada de Slam duas vezes, em 2013. Em entrevista coletiva em Flushing Meadows, ela disse lindas palavras sobre o feito, afirmando que nunca pode-se deixar de acreditar nos seus sonhos.
Durante toda a partida (final, contra Angelique Kerber), todos gritavam “sim, é possível!”. Isso me tocou e me deu uma dose extra de confiança dentro de quadra”.
“Foi muito difícil, eu não vou mentir. Minhas mãos estavam tremendo e eu não sei como consegui lidar tão bem com aquela situação quanto fiz”.
“Minha medalha significa não apenas que o ‘impossível’ nunca é uma opção, porque ninguém me colocava na briga por uma medalha, mas eu fiz aquilo parecer tão possível quanto poderia ser e isso mostra que, se você acredita num sonho, tem um objetivo e trabalha muito duro para alcançá-lo, essas coisas podem se tornar realidade”, disse a porto-riquenha, que ainda admitiu se perguntar, por vezes, se ela realmente é uma medalhista de ouro olímpica.
Mas o tempo passou e, agora, Monica tem o US Open pela frente.
“Você obviamente se sente muito, muito feliz, mas eu sabia que o US Open estava logo ali, então eu mantive minha mente focada no próximo objetivo (o último Slam do ano)”.
Com a desistência de Sloane Stephens, Puig foi alçada ao status de 32ª favorita, significando um confronto com outra cabeça de chave apenas na terceira rodada. Na estreia, ela encara a chinesa Saisai Zheng.
“Haverá um pouco mais de pressão neste ano. Acho que estarei bem para começar na segunda-feira. Nunca vou a um torneio se não estou preparada, então estou aqui e estou pronta”, concluiu a porto-riquenha.