Jogando sua temporada de despedida do circuito profissional, o australiano ex-número um do mundo, Lleyton Hewitt, está na Escócia com sua equipe busca de mais uma final do Grupo Mundial da Copa Davis para encerrar 'chave de ouro' sua carreira vitoriosa.
Segunda maior vencedora da história da principal competição entre países do tênis masculino com 28 títulos, a Austrália de Lleyton Hewitt mede forças com a Grã-Bretanha de Andy Murray, terceira maior vencedora ao lado da França com nove troféus, por uma vaga na grande final da competição.
Bicampeão da competição (1999 e 2003), Hewitt, de 34 anos, atendeu a imprensa em Glasgow e começou comentando um tweet profético que enviou a Andy Murray ainda na ocasião da primeira rodada do Grupo Mundial em que dizia: "garanta que a semifinal será na Escócia".
"Aquilo foi há muito tempo. Todos os meus pensamentos estavam na República Tcheca. Eu tenho uma boa relação com Andy. Eu sei que ele tem sido enorme para o esporte tênis em toda a Grã-Bretanha, do apoio que ele recebe e jogando na Escócia. Ele está muito orgulhoso", comentou Hewitt que atualmente ocupa a posição 286º do ranking da ATP.
Hewitt revelou que sua equipe está ansiosa para enfrentar os anfitriões, já que há uma rivalidade história de 12 confrontos, onde os australianos levam vantagem em 8/4.
Conhecido como um dos últimos "jogadores de Copa Davis" do tênis mundial, Hewitt falou da importância do torneio e do momento de sua carreira: "Esta competição significa muito pra mim. Em meu último ano jogando, é uma grande oportunidade. Com minha experiência e a juventude dos outros meninos na equipe, nós temos um time mesclado".
O australiano, que estreou no torneio entre países em 1999 e desde então jogou 40 confrontos, tendo acumulado 42 vitórias e 14 derrotas em simples e 16 vitórias e cinco derrotas nas duplas, comentou o confronto: "Nós tivemos alguns duros embates e fomos capazes de achar um caminho para chegar à terceira fase da fase de grupos que nós precisávamos. Como time ficamos mais fortes com o passar do ano, o que é um bom sinal", apontou ele que liderou o time na virada contra o Cazaquistão, após terem 2/0 contra no placar e Hewitt vencer nas duplas ao lado de Sam Groth e o quinto e decisivo jogo.