O sérvio Novak Djokovic concedeu uma entrevista ao canal Eurosports durante sua chegada no ‘Oscars do esporte’, o prêmio Laureus, e confessou que as aposentadorias de seus grandes rivais talvez estejam influindo em sua motivação.
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“Talvez sim, mas se eu não estivesse motivado, não estaria aqui e descansaria minha raquete”, iniciou concordando com o apontamento do repórter a respeito da queda de motivação ocasionada pelas aposentadorias dos rivais, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal.
“Ainda sinto vontade de jogar, a paixão por competir está sempre presente. Espero me esforçar mais. Os Grand Slams são torneios em que tenho mais motivação para ter um bom desempenho”, seguiu.
Djokovic conquistou seu tão sonhado Ouro Olímpico nos Jogos de Paris 2024, mas a medalha foi sua única conquista na temporada passada. Com a temporada bem abaixo dos sete títulos de 2023, o sérvio chegou a flertar com a queda do top 10 da ATP.
“Sou sempre otimista, mas não sei se sou um dos favoritos porque não estou tendo bons resultados este ano”, seguiu ele que perdeu do chileno Alejandro Tabilo em sua estreia no Masters de Monte Carlo e tem como melhor resultado no ano a final no Masters de Miami, onde foi derrotado pelo tcheco Jakub Mensik de apenas 19 anos.
“O nível que procuro pode vir aqui ou em Roland Garros, espero que seja aqui”, disse ele que estava em Madri onde o evento foi realizado na última segunda-feira e onde disputará o nesta semana e na próxima o Masters local.
“Sempre tenho ótimas sensações quando retorno a Madri e a Espanha. É um país que amo muito. Ganhei o torneio três vezes na minha carreira, com partidas extraordinárias contra Nadal e (Carlos) Alcaraz”, finalizou.