Eliminado na estreia do US Open pelo americano Brandon Nakashima por contundentes 6/2 6/1 6/4 em menos de duas horas, Holger Rune, 15º do mundo, explicou a atuação abaixo da crítica. Crédito: USTA
O joelho foi o calcanhar de aquiles do tenista: "Isso me deu muitos problemas no saque e quando me estiquei para o backhand, porque doeu quando flexionei a perna. Tanto no saque quanto no backhand cometi a maioria dos meus erros”, diz Rune que colocou apenas 39% de seus primeiros saques em quadra. "É um percentual ridiculamente baixo. A partir daí jogar fica muito mais difícil. Normalmente uso muito o joelho direito para me impulsionar na hora de sacar. Sempre acho que posso vencer, mas isso torna tudo mais difícil. Tive que improvisar: é muito difícil vencer uma partida de tênis sem sacar".
Ele ainda mostrou mais preocupações com suas lesões: "Isso desperta muitos pensamentos na minha cabeça sobre o que posso fazer melhor. Seja no treinamento físico, porque preciso de mais recuperação ou por qualquer motivo. Tento tomar minhas próprias decisões, mas também sigo alguns conselhos que minha equipe dá. Não é que eu me isole, mas a verdade é que meu corpo está sofrendo mais do que o normal ultimamente. Não diria que tive muitas lesões na minha carreira, mas tenho sofrido mais nos últimos meses. Seja porque o tratamento não está bom, porque tenho pouca força, porque pratiquei muito tênis ou treinei muito... temos que olhar para isso e a partir daí tomaremos a decisão certa."