Bia Haddad Maia, número 22 do mundo, destacou sua vitória em luta interna após o triunfo contra a francesa Varvara Gracheva, 68ª, por 6/4 4/6 6/0 no que se tornou a primeira vitória brasileira em simples em uma Olimpíada desde 1988. Crédito: Dubreuil/Kopatsch/Zimmer
Ela igualou o feito de Gisele Miró que havia vencido partida e perdido a seguir nos Jogos de Seul, na Coreia do Sul.
"Por ser minha primeira rodada, jogando pela primeira vez as Olimpíadas, enfrentando uma jogadora que vai bem no saibro também vindo de outro piso sabendo que a gente tinha um jogo duro, acho que saio satisfeita por minha atitude, minha briga interna. Jogo com momentos muito duros, tentei ser calma e disciplinada nesses momentos. Estou feliz com minha luta interna. Alguns detalhes a melhorar, perdi a agressividade no 3 a 1 no segundo set, mas o mais importante foi como encarei o terceiro set. Tinha torcida contra, muito barulho, tentei me apegar no Rafa (Paciaroni), na minha disciplina tática", analisou Haddad Maia que comentou sua experiência Olímpica.
"Estou tentando nessa Olimpíada aproveitar tudo de novo, quando a gente divide momentos fora da quadra, conhecer meninas de outros esportes, se inspirar, ver o quão humanas elas são quando bato fotos ou troco alguma coisa com alguém, esse é o brilinho mais especial dessa Olimpíada", seguiu a brasileira que volta a jogar nesta segunda-feira contra a eslovaca Anna Schmiedlova, 70ª colocada, por vaga nas oitavas de final.