Esporte ou Educação: a difícil decisão de jovens atletas como a de João Fonseca

Após decisão anunciada pelo tenista brasileiro João Fonseca de assumir novo desafio como
atleta profissional, a questão dos estudos em paralelo à educação vêm à tona São Paulo, Março de 2024 - Nas últimas semanas, João Fonseca, grande promessa do tênis brasileiro, anunciou sua difícil decisão de renunciar o Tênis Universitário para assumir um novo status da sua carreira: atleta profissional.

Este novo desafio vai além da conquista da continuação de uma carreira brilhante. A decisão inclui deixar em stand by os estudos formais para focar unicamente no esporte.
No fim do ano passado, João recebeu e formalizou uma carta de compromisso para representar a Universidade de Virgínia - Charlottesville (EUA). Proveniente de uma família que
valoriza profundamente tanto o esporte quanto a educação, João já tinha delineado um futuro que conciliava sua excelência no tênis com seus estudos. Contudo, esse planejamento sofreu uma reviravolta significativa após sua destacada performance no Rio Open, onde alcançou as quartas de final.
Após uma minuciosa avaliação, respaldada por resultados concretos, tanto João quanto sua família perceberam que o talento excepcional no tênis abre portas para uma promissora carreira profissional. Apesar dessa decisão, de maneira pouco convencional no mercado brasileiro, eles enfatizaram a importância vital da educação, deixando claro que esta permanece como um pilar essencial para o desenvolvimento humano.
“Mesmo não indo à universidade, acredito fortemente que é um caminho extremamente valioso e viável para os jovens tenistas que têm a ambição de se tornarem profissionais no futuro”, disse João Fonseca.
"João, é um jovem prodígio no tênis, ele personifica a raridade entre milhões de jovens com esse potencial, aquele famoso um em um milhão. Sua jornada profissional tem oportunidades
claras, e estou convicto de que, mesmo ao abrir mão da educação formal nos Estados Unidos, ele e sua família buscarão outras alternativas para promover seu desenvolvimento por meio da educação", comenta Ivan Ballesteros, CEO e Founder da Esporte Educa.
Para o executivo, decisões como essa são um caminho natural dentro da indústria esportiva, mas principalmente, que devem ser avaliadas como uma questão estrutural. "Muitos jovens
sonham em chegar à categorias de elite, mas, infelizmente apenas 1% serão destaques nesta 'peneira'. Os outros 99% ficarão sem um futuro claro. E com um futuro incerto, é essencial que esses jovens tenham a oportunidade de enxergar outros caminhos, principalmente o da educação formal, que pode, certamente, ser conduzido em paralelo ao esporte", completa Ivan.
A Esporte Educa é uma EduSportech que se dedica a conectar universidades e instituições de ensino formal a atletas por meio de bolsas de estudos. Desde o final de 2020, a Esporte Educa já concedeu mais de R$4.5 mi em bolsas de estudo para atletas de 10 a 23 anos de idade; gerou mais de R$3.5 mi para parceiros educacionais, além de conectar mais de 600 atletas à educação em todos os tipos de ensino e comemorar mais de 80 diplomas conquistados por atletas matriculados em instituições de ensino.
A primeira EduSportech brasileira com foco em reescrever a relação do esporte com a educação no país criou um hub especializado em esporte e educação, apresentando soluções para todos os tipos de necessidades:
Bolsas no Exterior: Uma oportunidade para jovens atletas que desejam estudar e praticar
esportes nos EUA ou em outros países, assim como João cogitou.
Bolsas no Brasil: Destinadas para atletas de todas as idades e modalidades que enfrentam
limitações financeiras, possibilitando a conciliação do esporte com a educação, dentro do Brasil.
Esporte Educa Prime: Uma escola digital com a cara da Netflix, voltada para jovens como João Fonseca, que necessitam se dedicar integralmente ao esporte de elite. Oferecemos a oportunidade desses jovens adquirirem habilidades complementares ao desenvolvimento atlético, permitindo que estudem no seu próprio ritmo, quando, como e onde desejarem. A
plataforma é a primeira escola digital com curso de extensão profissionalizante para atletas e
reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) no Brasil.
"Temos como foco manter a educação e o esporte como premissas que devem estar juntas no dia a dia dos atletas e das instituições esportivas. Considerar a educação como parte do processo de desenvolvimento desses jovens vai além das quatro linhas, é um conhecimento para a vida. Além de viabilizar o acesso a oportunidades acadêmicas de qualidade, enquanto
continuam a buscar a excelência em seus esportes, também deve-se considerar as  habilidades de soft skills que estes atletas deverão absorver durante sua jornada
Esporte Educa Prime: Tecnologia, metodologia e certificação
Com a proposta de ser uma Netflix de educação para os jovens atletas, a plataforma Esporte
Educa Prime está disponível como aplicativo para iOS, Android e TVs. O app utiliza tecnologias de inteligência artificial para aprendizagem e tutoria de alunos, possui um sistema de ranking e gamificação para premiar os melhores estudantes, além de uma rede social para trocas entre os participantes.
A Esporte Educa Prime oferece treinamento em soft skills, como liderança, comunicação e oratória, ética, tecnologia, idiomas básicos para o esporte, gestão de crise, marketing digital,
educação financeira, branding, bullying, racismo, trabalho em equipe e todas as demais. Para
chegar ao diploma reconhecido pelo MEC, foi criada metodologia com uma trilha de ensino
mínima de 18 horas de duração.
"Após pesquisa com clubes de base, atletas e treinadores, mapeamos todas as necessidades
do atleta tanto durante a sua carreira e também após. A partir disso, com o apoio de pedagogos, foi desenvolvida uma metodologia educacional própria, combinando design instrucional e design UI/UX com tecnologia. Inicialmente disponibilizamos 28 cursos com dupla aplicabilidade em diversas áreas da vida, visando ajudar o atleta dentro e fora do esporte. A ideia é que todos os meses seja lançado um novo curso que apoie o atleta que se
torne profissional ou não", conclui Ivan.