Swiatek pode voltar ao topo e diz que sucesso aos 22 anos é 'algo natural’

Ex-número um do mundo, atual segunda colocada, a polonesa Iga Swiatek mostra-se muito madura para seus 22 anos, seja dentro ou fora de quadra, com as palavras.

Após mais uma temporada disputando títulos no circuito, ela está na final do WTA Finals de 2023, realizado em Cancún, no México, com certas reclamações por parte das tenistas presentes a respeito da organização do evento.

Seja como for, o torneio seguiu, e na semifinal, Swiatek deixou para trás justamente a única tenista a sua frente em pontos no ranking, a bielorrussa Aryna Sabalenka. 

Já a grande decisão vai acontecer nesta segunda-feira e vai reunir a polonesa diante da norte-americana Jessica Pegula, quinta colocada no ranking mundial. Se vencer, Swiatek volta a ser número 1 do mundo, o que seria um feito realizado pela segunda temporada consecutiva.

Perguntada sobre essa rápida ascensão ao topo, a própria Swiatek parece não saber o que faz de tão diferente: “Quando as pessoas me perguntam como consigo ser uma das melhores do mundo com apenas 22 anos, percebo que não posso responder porque é algo natural para mim. Sofro, lembro a mim mesmo que estou realizando todos os meus sonhos e que vale a pena pagar todos os pedágios que houver para vivenciar esta vida”. 

E mesmo sendo bem jovem, Swiatek sente-se privilegiada, apesar do esforço para manter-se no topo: “Vivo em um ambiente de permanente pressão, mas me deixa muito feliz estar lá. Sinceramente, nunca pensei que poderia chegar onde cheguei, ainda mais sendo tão jovem. Às vezes percebo que me sinto muito mais velha do que minha idade sugere, então tento não pensar muito nisso."

Sobre o jogo final diante de Jessica Pegula, Swiatek mostra-se bem focada e sabendo o que fazer para competir: “Presumo que será o jogo mais complicado de toda a semana. Não quero pensar em nada que vá além de me preparar bem a nível tático e fazer tudo certo para chegar lá da melhor maneira possível."