Dimitrov sobre reta final de carreira: ‘Podem ser os meus anos dourados’

O búlgaro Grigor Dimitrov parece viver uma das melhores fases da carreira em 2023. Na sexta-feira, ele mesmo admitiu isso para a imprensa após derrotar Hubert Hurkacz (11º) para garantir vaga nas semifinais do Masters 1000 de Paris.

“Neste momento o meu corpo está a suportar muito bem, isso é o mais importante. A minha cabeça também”, celebrou o búlgaro. Mas ele foi além e projetou mais bons momentos pela frente: “O grande final da minha carreira podem ser os meus anos dourados. Ao longo da minha carreira sempre houve muitos altos e baixos, anos bons e anos ruins. Hoje sinto que ainda posso melhorar e progredir. É algo que me emociona muito, que me deixa feliz, e por isso posso afirmar que os próximos anos podem ser dourados”.

Dimitrov, que já foi três do mundo em novembro de 2017, acabou deixando pistas do que poderia ter mudado para ter mais constância neste momento: “Não tenho mais nada a provar para ninguém. Estou na minha própria luta. Às vezes fiz coisas para provar, para ganhar algo ou alguém em particular. Hoje em dia, tudo o que faço é exclusivamente por e para mim”.

Antes mesmo da derrota deste domingo, na final do Masters 1000 de Paris, para Novak Djokovic (1º), o experiente tenista de 32 anos mostrou-se orgulhoso de ter feito frente a Roger Federer, Rafael Nadal (240º) e ao próprio Novak Djokovic: "O Big Three? Adorei poder viver aquela época. Enfrentei todos eles e os venci. Claro que eles me venceram dez vezes mais, mas ainda faço parte daquele grupo, que é a história do tênis”.