Djokovic sugere técnicos dentro da quadra e até fones de ouvido

Logo após se garantir com tranquilidade na terceira rodada do US Open, o sérvio Novak Djokovic, 2º da ATP, conversou com os jornalistas e falou de temas sensíveis no esporte como a autoização da orientação por parte dos treinadores e a tecnologia.

O sérvio foi questionado sobre as mudanças do tênis e o fato da tecnologia estar cada vez mais no esporte e destacou que hoje em dia há muitas e muitas informações e de fácil acesso a todos, diferente de quando começou e po isso destacou a importância do cuidado com a saúde mental. 

"É algo que você não pode parar e se lutar contra isso será pior, então não há outra opção a não ser aceitar as mudanças e se adaptar ao passar do tempo. Estamos num mundo onde é fácil comunicar com as pessoas e construir a sua própria identidade, mas é preciso manter um equilíbrio porque tudo o que se diz pode ser tirado do contexto e julgado por milhões de pessoas", afirmou o sérvio dono de 23 títulos do Grand Slam.

“Parece-me muito importante que se fale cada vez mais sobre saúde mental e como alguns comentários ou situações de pessoas podem nos causar muitos danos devido à nossa exposição pública. a evolução da tecnologia e do mundo, em geral, como uma vantagem, e não como uma ameaça", pontuou Nole, que pareceu corroborar também com declarações recentes de Casper Ruud e Belinda Bencic a respeito dos "especialistas" das redes sociais.

Questionado sobe a nova regra de coaching em que os tenistas podem falar com suas equipes, o sérvio que sempre foi favorável opinou: "É ótimo podermos nos comunicar livremente e não nos preocuparmos se o árbitro de cadeira o verá e poderá penalizá-lo, como acontecia antes. Entendo que possa haver detratores que baseiam o argumento de que em um esporte individual você tem que resolver os problemas sozinho, mas isso continua sendo o caso, não importa o quanto seu treinador fale com você. Sinceramente, gostaria de ver a opção de os treinadores virem à quadra em alguns intervalos para conversar com seus jogadores, ou de nos comunicarmos via fone de ouvido. Seria muito bom para o público e para o jogador".