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Com Djokovic, domingo promete ser histórico no tênis

Sábado, 10 de junho 2023 às 09:41:01 AMT

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Tênis Profissional

Por Carlos Omaki - Em um jogo muito esperado de muitas apostas, Djokovic mostrou que além de muito tênis ainda tem muito físico para dar. Se classificou para a final de Roland Garros  e receberá mais uma vez os holofotes do tênis mundial.



Em caso de título o sérvio voltará a ocupar a primeira posição do ranking mundial e passa a ser o maior ganhador de Grand Slams da história do tênis.

O jogo da semifinal de sexta-feira apontou algumas tendências como a chance de Novak Djokovic se distanciar de Nadal e Federer no número de Majors e se tornar o homem a ser batido por muitos e muitos anos. O que pode suprir a falta dos grandes rivais Nadal e Federer como motivação para ele seguir jogando por mais alguns bons anos, já que demonstra que seu físico excepcional e todo o seu profissionalismo e preparação para as competições devem lhe permitir seguir competitivo por muito tempo.

Djokovic já mostrou que os números são um grande combustível para sua carreira e pode se utilizar deles como motivação para seguir trabalhando em busca de marcas inimaginadas.

Já o resultado da semi volta a dar indícios de que o carismático jovem Carlitos Alcaraz tem um calcanhar de Aquiles proeminente.

Os problemas físicos que o afastaram de competições no final do ano passado e início deste ano e o tiraram da disputa do Australian Open, voltam a mostrar uma fragilidade em meio a todas as qualidades que o apontam como um dos candidatos a substituto dos gigantes do Big  3.

Para o jogo de hoje o espanhol já entrou bem diferente do normal e seu sorriso fácil dava lugar a uma visível tensão e o respeito devido a experiência do adversário.

Djokovic entrou em quadra com toda a sua experiência parecendo um maratonista queniano, administrando sua energia e guardando seus melhores golpes para momentos chave como os break-points.
Um primeiro saque aberto no lado das vantagens guardado apenas para os breaks, indefensável como quem guarda as informações para as estatísticas da equipe do rival que virá na final. Trabalho que é levado muito a sério pelo sérvio e sua equipe.

Djokovic será franco favorito e nem ao menos a pressão da importância do jogo na história do tênis deve interferir em seu desempenho.
O sérvio foi vítima do nervosismo de uma das partidas mais importantes da história vividas por um tenista.
Em 2021, Djoko havia vencido os três primeiros Grand Slams do ano (Austrálian Open, Roland Garros e Wimbledon), fato que não ocorria a 52 anos. vinha de 27 vitórias seguidas e além de passar Nadal e Federer em número de Grand Slams , repetiria o maior feito do tênis mundial de vencer os quatro maiores torneios do mundo no mesmo ano. Feito alcançado apenas por dois tenistas na história: o americano Don Budge em 1938 e o australiano Rod Laver em 1962 e 1969.
Nitidamente afetado por suas emoções foi vencido por Danil Medvedev por um triplo 6/4. Demonstrando a anormalidade da situação já que ele coleciona muito poucas derrotas por 3 sets a zero em melhores de cinco sets.

A dura experiência certamente será mais um norte para as escolhas de estratégia e tática, além da energia e ritmo que certamente será ditado pelo vencedor de 22 grand Slams a exemplo de Rafael Nadal.

Parece realmente muito difícil de esse acontecimento histórico não ocorrer neste domingo.
Mas tênis é tênis e não há previsões seguras antes do segundo quique da bola no Matchpoint.

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