Vindo do título do Masters de Roma, na Itália, o russo Daniil Medvedev, vice-líder da ATP,
Medvedev iniciou a coletiva falando sobre a conquista do Masters de Roma e como foi a comemoração em meio a preparação para Roland Garros: "Mal tive tempo de comemorar a vitória, sem festa nem nada do tipo. Claro que estive junto com minha família e meu time, muito feliz. De certa forma, felicidade é uma festa, e claro que vou tente transferir essa confiança aqui Porém, por isso o tênis às vezes é bom e às vezes ruim: o fato de você ter vencido um torneio não impede que um novo venha agora, então de certa forma você tem que esquecer e só pensar na sua confiança. Claro, às vezes você perde na primeira rodada, mas sabe que na próxima semana pode ser o vencedor."
Perguntado se acha que pode vencer Roland Garros, Medvedev brincou: "Não sei (risos). Não quero colocar muita pressão nos meus ombros. O que aconteceu em Roma foi incrível, principalmente porque eles venceram muitos bons jogadores: Zverev, Tsitsipas, Rune, Zapata, Ruusuvuori , que fez três sets contra o Alcaraz em Madri...é uma sensação fantástica, e é claro que pode haver mais expectativas do que normalmente tenho, também sei que pode ser difícil, e que você tem que usar isso confiança, sem ser arrogante, pois este é o perigo".
Perguntado sobre a ausência de Rafael Nadal em Paris, o russo pontuou: "A sensação é que o torneio é diferente. Se falarmos do vestiário, ele está sempre cheio antes das primeiras rodadas, todo mundo se preparando. De certa forma, o tênis tem memória muito curta. Você foca muito em você e no seu torneio, honestamente, você não se importa com quem está no vestiário ou não, mas é verdade que o torneio vai ser diferente. A cada dois dias você sabia que poderia ver o Rafa na televisão, que ele iria jogar na Philippe Chatrier. Este ano não vai ser igual. Sem ele, talvez haja um novo campeão, quem sabe? Com ele... digamos que seriam menos oportunidades. É diferente, com certeza."
Medvedev também falou como a paternidade tem influído em sua carreira e disse que espera que a filha lhe sirva de empurrão: "O fato é que, mesmo antes dela nascer, eu sempre treinava muito. Eu quero e busco melhorar. Quero ganhar o máximo de jogos que puder, e perder é algo que odeio completamente. Isso não mudou. E não quero dizer que estou mais maduro agora, porque não sei se é verdade (risos). Espero que algo dentro de mim tenha mudado, que tenha me feito jogar tênis melhor".