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Djokovic minimiza lesão e joga pressão para Alcaraz

Quinta, 11 de maio 2023 às 15:24:42 AMT

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Tênis Profissional

Novak Djokovic, número 1 do mundo e hexacampeão do Masters 1000 de Roma, na Itália, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira e disse estar bem da lesão no cotovelo contraída no início da temporada no saibro.



"Está tudo bem, está tudo em ordem. Sempre há algo aqui e ali que incomoda nesses níveis, mas é normal. Quando você não tem mais 25 anos, sente isso um pouco mais do que antes, demora um pouco mais para se recuperar. Mas me sinto bem, sinto falta da competição, adoro jogar em Roma. Historicamente, Roma sempre foi um torneio muito bom para mim, onde tive muito sucesso, ganhei muitas vezes. Também já joguei algumas finais, é o meu torneio de maior sucesso no saibro, espero que tudo isso sirva de trampolim para o que está por vir em Paris, onde quero jogar o meu melhor", disse o sérvio que deve perder a liderança do ranking para Carlos Alcaraz na próxima lista. Basta o espanhol entrar em quadra no sábado em Roma. O sérvio elogiou o espanhol e colocou o jovem de 20 anos como homem a ser batido.

"Sinto falta de não estarmos na mesma chave desde o início da temporada, mas ambos tivemos nossas circunstâncias. Aconteça o que acontecer, Carlos será o número 1 após este torneio de forma merecida, tem jogado um tênis impressionante, em alto nível. É o jogador a ser batido nesta superfície, sem dúvida. Claro que depende de Nadal jogar ou não em Roland Garros, mas Alcaraz chegará como um dos favoritos, sem dúvida. Nos enfrentamos apenas uma vez, no ano passado em Madri, aqui acho que só nos pudemos ver na final, algo que ambos adoraríamos”.

Sobre seu rival de estreia nesta sexta-feira, o argentino Tomas Etcheverry, 61º, ele comentou: "A verdade é que não sei muito sobre ele, só o vi jogar algumas vezes, também tenho visto as postagens dele diminuindo a diferença de pontos entre nós. Desejo tudo de bom para ele, ele parece ser um cara muito legal que também vem de um país que tem feito muito sucesso neste esporte. Desejo a ele tudo de bom, exceto amanhã à noite (risos)".

Nole falou da dificuldade maior em adaptação ao saibro. Ele teve eliminações precoces em Monte Carlo e Banjua Luka.

“É pelo movimento, cada quique é diferente, é uma superfície irregular nesse sentido. Você tem o vento, o saibro, tudo é muito vivo, é como grama de certa forma. No saibro, se você tiver um dia com vento, ele sopra para longe a camada superior da superfície e afeta o quique, afeta o giro da bola e a velocidade dos chutes. Se chove ou faz sol, o jogo muda muito, também se o saibro  é mais mole ou mais duro. Existem muitos fatores em jogo, você tem que lidar com mais coisas do que em outras superfícies, pode ser realmente opressor, é tudo uma questão de adaptação. No meu caso, sinto que preciso de mais tempo de treino, mais semanas em quadra, trabalhando mais meus golpes, minhas táticas, minha técnica, etc. Alguns jogadores costumam dizer isso da grama, mas para mim é o saibro que me leva mais tempo”.

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