Em entrevista coletiva em Roma, na Itália, a tunisiana Ons Jabeur, ex-número dois do mundo, comentou sobre a polêmica do evento de Madri, na Espanha, onde as jogadoras foram impedidas de falar na premiação de duplas.
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Gauff e Pegula voltam a criticar torneio
Nem as campeãs, Beatriz Haddad Maia e Victoria Azarenka, e nem as americanas Jessica Pegula e Coco Gauff, vice-campeãs, puderam falar na cerimônia de premiação.
"Sinceramente, não sei muito bem o que aconteceu. Não estou em Madri, às vezes torna-se uma confusão total. É uma loucura, vou ter de vigiar mais os jogadores (risos). É definitivamente inaceitável não para dar as jogadoras a oportunidade de falar. Espero que tenha sido apenas um mal-entendido, ainda não tenho a imagem completa do que exatamente aconteceu. Conversei com algumas jogadoras, sim. Espero que isso nunca aconteça novamente."
O torneio nçao se pronunciou oficialmente, mas sabe-se que sofreu muitas críticas por conta do tamanho do bolo de aniversário dado para Carlos Alcaraz e para a número dois do mundo, Aryna Sabalenka.
Jabeur vem em uma temporada com problemas físicos e tentando recuperar a forma: "Tenho tentado me manter ativa, que meu nível físico esteja perfeito no momento. Tenho feito muita recuperação, muito treino mental para voltar mais forte. Tenho tentado voltar aos poucos, começar acertando algumas bolas, embora em algum momento eu até jogasse sentada em uma cadeira, fiz o meu melhor e espero estar pronta para competir em Roma, é um torneio que tenho ótimas lembranças do ano passado até a final, onde tudo estava arruinado (risos). Espero que este ano esteja em um nível melhor, embora o mais importante para mim agora seja estar saudável e voltar ao meu nível".
A jogadora não é adepta do novo formato dos WTA 1000 com chaves de 96 atletas. Roma e Madri adotaram essa cartilha: "Não sou muito fã deles, a verdade é que não. Preferia que os torneios tivessem continuado iguais. Possivelmente é melhor para o resto, mas não acho que seja bom para nós, nem para os jornalistas, realmente . Não sei o que vai acontecer, tem muitos jogadores falando sobre isso. É melhor ter todos os dados e discutir com a WTA. O que posso dizer é que 90% dos jogadores não concordam com essa mudança. Tentamos fazer nosso esporte ser melhor, e isso não ajuda em nada".