Pegula e Gauff voltam a criticar decisões da organização do WTA de Madri

As duplistas norte-americanas Jessica Pegula e Coco Gauff, vice-campeãs do WTA de Madri, no último domingo, falaram sobre a incômod cerimônia de premiação, que corou a brasileira Beatriz Haddad Maia e  a bielorrussa campeãs.

Nenhuma das duas duplas teve a oportunidade de fazer seus discursos de agradecimento tradicionais de qualquer premiação. Das quatro tenistas envolvidas, apenas a brasileira, que conquistava seu primeiro WTA 1000 da carreira, não reclamou publicamente da situação.

Hoje, em entrevista já em Roma onde disputam as chaves de duplas e simples, Gauff e Pegula foram questionadas se aceditavam que a proibição de que elas falassem fosse uma atitude misógnia por parte da direção do torneio, que tem recebido críticas no últimos anos por utilizar modelos como 'boleirinhas' e que também foi acusada de sexismo ao celebrar os aniversáios de Aryna Sabalenka e Carlos Alcaraz, com bolos des proporcionais.

Gauff não acredita que a situação ocorreu por machismo, mas por receio da organização de que elas falassem a mais: "Acho que não é a decisão certa e disse isso à organização porque não acho que o que aconteceu antes teve que nos impedir de falar. Talvez pensaram que eu ia criticar alguma coisa, sou uma pessoa que gosta de se comunicar. Não sei, gostaria de poder agradecer a presença do público. Nunca aconteceu nada disso comigo", declarou a jovem.

cabe ressaltar que após a final feminina de simples, no sábado, a polonesa Iga Swiatek reclamou de ter jogado partidas tarde da noite durante o torneio, que historicamente tem problemas com sua progamação.

"Nos disseram que tinha acontecido uma situação fora do nosso alcance, que ia nos impedir de falar na cerimónia de entrega do troféu. Para mim, aquela situação, da qual não vou falar, não justificava esta decisão", seguiu Gauff. "Acho que temos que respeitar essas coisas para que não voltem a acontecer no futuro, é importante que as pessoas possam nos ouvir e que possamos nos comunicar com elas depois de um grande esforço, como chegar à final de um torneio WTA 1000", completou ela que lamentou tanto em oma como nas redes sociais ainda no domingo não ter podido agradece os torcedores presentes, fãs em todo o mundo, suas equipes e parabenizar as rivais.

Membro do conselho das jogadoras como Azarenka, Pegula não apaziguou a situação: "O que aconteceu é muito decepcionante, não sei em que século vivemos para alguém pensar em tomar essa decisão".

Pegula ressaltou "Houve muito drama esta semana em Madri, muita tensão. Tudo piorou ao longo da semana e houve várias coisas que levaram a organização a ponderar decidir para isso, o que considero um grande erro. conseguiu de uma forma mais madura e profissional. Ninguém nos disse nada antes do jogo, foi tudo muito confuso. Estas coisas não podem voltar a acontecer, já tivemos vários problemas em Madrid e penso que temos de estar preparados para que seja não é tarde demais. No ano passado, Zverev também teve problemas com a programação das partidas. Não sei, devemos chegar a um ponto de entendimento e do Conselho WTA temos que trabalhar nisso."